Brasil exporta judocas e vê atletas trocarem nação por sonho olímpico
A evolução do judô brasileiro no cenário internacional não é novidade. Mas o patamar de potência mundial atingido pelo país gerou um efeito até então inédito na modalidade. Com número elevado de atletas de ponta, o Brasil está sofrendo a perda de uma verdadeira legião de judocas, que estão trocando de nação movidos pelo sonho […]
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A evolução do judô brasileiro no cenário internacional não é novidade. Mas o patamar de potência mundial atingido pelo país gerou um efeito até então inédito na modalidade. Com número elevado de atletas de ponta, o Brasil está sofrendo a perda de uma verdadeira legião de judocas, que estão trocando de nação movidos pelo sonho dos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
De acordo com o UOL Esporte sete judocas brasileiros teriam se naturalizado ou estão em processo de naturalização para defender outros países atualmente: Taciana Lima (Guiné-Bissau), Camila Minakawa (Israel), Sérgio Pessoa (Canadá), Carlos Luz e Eduardo Lopes (Portugal), Moacir Mendes (Uruguai) e Victor Karabourniotis (Grécia).
Além deles, outros dois atletas da atual seleção de judô – que preferiram permanecer em anonimato – já foram procurados por outros países com a promessa de que teriam um projeto individualizado rumo aos Jogos do Rio 2016. Ambos disseram ainda estar em dúvida, lembrando que cada nação pode contar somente com um representante por categoria nas Olimpíadas.
“Em determinados pesos temos uma quantidade muito grande de atletas e alguns deles tendem a procurar outros países por conta disso. A possibilidade de disputar os Jogos Olímpicos no Brasil aumenta ainda mais essa procura, pois todos sonham em participar do Rio-2016”, comentou o coordenador técnico da seleção, Ney Wilson.
“Mas a nossa relação com eles será a mesma, serão mais atletas brasileiros disputando os Jogos e vamos torcer por eles. A não ser em lutas contra os judocas da seleção”, completou o dirigente com bom humor.
Filha do melhor árbitro de judô do mundo, Edson Minakawa, Camila trocou o Brasil não só nas competições. De origem judaica, a atleta de 22 anos recebeu o convite da federação israelense para ser a única atleta da seleção do país na categoria leve (57 kg) a partir de 2013.
A lutadora, que até o ano passado defendia a equipe verde-amarela, ganhou toda a estrutura para montar seus treinamentos na cidade de Netanya de olho na vaga olímpica contra suas novas rivais na Europa. Além de receber ajuda de custo do Governo, ela tem auxílio de profissionais de apoio, como nutricionistas e fisioterapeutas, e conta ainda com uma bolsa universitária para completar seus estudos em psicologia.
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