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Bolívia: governo e sindicatos iniciam diálogo no sexto dia de greve geral

O governo e a Central Operária Boliviana (COB), maior sindicato do país, concordaram, neste sábado, em iniciar um diálogo. O acordo acontece um dia depois que o presidente Evo Morales recusou-se a aumentar o valor das aposentadorias, motivo de uma greve geral que entrou em seu sexto dia. Uma reunião de coordenação, à qual assistiram […]
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O governo e a Central Operária Boliviana (COB), maior sindicato do país, concordaram, neste sábado, em iniciar um diálogo. O acordo acontece um dia depois que o presidente Evo Morales recusou-se a aumentar o valor das aposentadorias, motivo de uma greve geral que entrou em seu sexto dia.

Uma reunião de coordenação, à qual assistiram os ministros de Economia e Trabalho e os principais executivos da COB, teve início pouco depois que a central sindical convocou o governo a um diálogo “sincero, honesto e aberto”.

“Aqui está a COB, com todos os executivos. O povo boliviano tem que saber que a COB irá trabalhar sábado e domingo para encontrar uma solução definitiva”, afirmou o dirigente José Luis Gonzáles.

Momentos após instalada a reunião, formou-se uma comissão sindical para tentar diminuir a tensão. “Formou-se uma comissão de sete pessoas da COB, para que possam trabalhar as bases para a negociação e o diálogo que tem que começar às 18h deste sábado”, disse Gonzáles.

O principal obstáculo para o diálogo foi superado na noite de sexta-feira, quando um juiz cautelar determinou a libertação, com medidas substitutivas, de 30 mineradores acusados de vandalismo, vários deles pela explosão de uma ponte localizada na região andina, onde bloqueavam estradas.

Um policial capturado pelos mineradores em Huanuni, sudoeste do país, também foi libertado pelo sindicato, enquanto outros dois permanecem retidos.

O diálogo acontece apesar de o presidente Evo Morales ter afirmado que não há margem de negociação do tema, que, segundo ele, acarretaria em um colapso do sistema de aposentadorias a longo prazo.

As estradas estavam liberadas hoje, segundo a polícia, exceto uma ponte para a Argentina, mas devido a um protesto sem ligação com a manifestação sindical. As atividades financeiras, comerciais e de transporte bolivianas não foram interrompidas durante a greve.

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