Atlético-MG aproveita expulsão do São Paulo e faz 2 a 1 de virada
O São Paulo foi momentaneamente superior ao Atlético-MG na noite desta quinta-feira, no Morumbi, mas acabou derrotado por 2 a 1. Vencia, com gol de Jadson, até Lúcio ser expulso no fim do primeiro tempo. Tendo um jogador a menos, suportou apenas quatro minutos até Ronaldinho Gaúcho, de cabeça, arrancar empate. A virada veio na […]
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O São Paulo foi momentaneamente superior ao Atlético-MG na noite desta quinta-feira, no Morumbi, mas acabou derrotado por 2 a 1. Vencia, com gol de Jadson, até Lúcio ser expulso no fim do primeiro tempo. Tendo um jogador a menos, suportou apenas quatro minutos até Ronaldinho Gaúcho, de cabeça, arrancar empate. A virada veio na segunda etapa, em arremate do ex-são-paulino Diego Tardelli.
Esse resultado dá à equipe treinada por Cuca a vantagem de jogar até por uma derrota simples no Independência (onde não perde há um ano), no dia 8 de maio, para se classificar às quartas de final. Aos comandados de Ney Franco, que no domingo enfrentam o Corinthians – também no Morumbi, pela semifinal do Campeonato Paulista –, o ideal seria um triunfo por dois gols de diferença, levando em conta que o gol como visitante é desempate.
A partida desta quinta-feira começou seis minutos depois do previsto porque as duas delegações se atrasaram e chegaram ao estádio a 50 minutos do horário marcado. A partir do momento em que a bola rolou, o time da casa passou a errada impressão de que teria facilidade para vencer.
Logo aos quatro minutos, Osvaldo recebeu passe de Paulo Henrique Ganso e chutou fraco. Quatro minutos mais tarde, após cruzamento rasteiro de Aloísio pelo lado direito, a bola sobrou de novo para Ganso. O meia deixou dois marcadores no chão e rolou para Jadson bater no canto direito e abrir o placar.
O Atlético respondeu com timidez no minuto seguinte, em cabeceio de Jô defendido por Rogério Ceni à queima-roupa. Foi o último lance que Aloísio viu dentro de campo. O atacante são-paulino sentiu a virilha direita na jogada do gol e, chorando, foi substituído por Ademilson. Ao descer para o vestiário, foi ovacionado pela torcida, que reconheceu seu esforço.
Seu substituto perderia muitas chances de ampliar a vantagem. A mais clara dela ainda aos 14 minutos, quando, de frente para Victor, chutou por cima do gol. Mas desperdiçou oportunidades de outras formas: batendo do bico esquerdo da pequena área, de cabeça e isolando após ganhar da defesa.
Aos 37 minutos, o técnico Ney Franco o sacou de campo. Não porque a torcida já pegava no pé de Ademilson, mas porque o zagueiro Lúcio chegou atrasado em disputa com Bernard, recebeu o segundo cartão amarelo e deixou a equipe com um a menos. A expulsão forçou a entrada de Rhodolfo.
A situação recolocou o Atlético no jogo. A equipe mineira já vinha tentando prender mais a bola do que no início, mas passou a aproveitar ainda mais os espaços vazios deixados pela expulsão de Lúcio. O empate não demorou: aos 41 minutos, depois de cobrança de escanteio pela direita, Ronaldinho Gaúcho – principal alvo da torcida tricolor – cabeceou no canto esquerdo de Ceni e igualou o marcador.
No segundo tempo, sem um homem de referência no ataque, o São Paulo foi acuado em seu campo defensivo. Aos 13 minutos, Diego Tardelli se enfiou por trás da defesa, recebeu passe de Jô e tocou na saída de Ceni, virando o placar. O gol não foi bem digerido pelo goleiro são-paulino, que imediatamente cobrou melhor posicionamento de seus defensores.
Mas o time da casa já estava entregue. Com problemas no ataque, Ney Franco teve que se virar aos 27 minutos para substituir Rhodolfo, que foi retirado de campo pelos próprios companheiros. Sem outro zagueiro no banco, o treinador pôs o lateral direito Douglas em campo e recuou Paulo Miranda à sua posição de origem.
Sem acreditar no que via e quieta em alguns momentos, parte dos pouco mais de 57 mil presentes ainda se animou em uma cobrança de falta aos 35 minutos. Pediu que Ceni fosse cobrá-la, mas, ainda com o pé direito dolorido, o capitão viu de longe Thiago Carleto acertar a barreira. O Atlético, por sua vez, valorizou a posse de bola ao máximo até o apito final decretar a vitória.
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