App malicioso roubava perfis de usuários no Instagram
Um aplicativo malicioso circulou pela Play Store e pela App Store nas últimas semanas. Chamado InstLike e oferecendo seguidores e curtidas no Instagram, o app foi responsável pelo roubo de informações de pelo menos 100 mil usuários da rede social de fotografias, depois de ter sido baixado entre 100 mil e 500 mil vezes no […]
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Um aplicativo malicioso circulou pela Play Store e pela App Store nas últimas semanas. Chamado InstLike e oferecendo seguidores e curtidas no Instagram, o app foi responsável pelo roubo de informações de pelo menos 100 mil usuários da rede social de fotografias, depois de ter sido baixado entre 100 mil e 500 mil vezes no Android e ser o 145º mais baixado no iOS.
A tática do aplicativo não é das mais novas. Logo na tela inicial, login e senha eram pedidos, e quem não desconfiava, logo digitava as informações e dava o aval ao invasor para curtir e seguir outras pessoas. Uma espécie de “ecossistema” de zumbis foi então criada graças ao InstLike: as contas controladas pelo programa curtiam automaticamente fotos marcadas com #instlike_com e ainda seguiam umas as outras.
Não bastasse o roubo de contas, o app ainda cobrava por um número maior de curtidas e de seguidores – apenas 20 likes eram garantidos de graça. Para conseguir mais, era preciso adquirir moedas virtuais, que vinham por curtidas dadas nas fotos com a mesma hashtag – ou seja, o aplicativo até dava certa autonomia aos perfis “zumbis”.
Segundo a Symantec, cerca de meio milhão de fotos no Instagram com #instlike_com renderam mais de 9 milhões curtidas automáticas. O número, no entanto, pode ser maior, já que os usuários podem ter apagado as fotos ou usado hashtags diferentes, como #instlike. Uma pesquisa rápida pelo termo na rede social revela que ainda há pelo menos 600 mil delas postadas, somadas as duas marcações.
Alerta – Removido das duas lojas, o Instlike está longe de ser o primeiro a oferecer curtidas e seguidores nas redes sociais. Uma pesquisa rápida no Google traz alguns milhões de resultados com ferramentas para o Twitter e para o Instagram, gratuitas e pagas. Por mais que algumas delas de fato tragam algum resultado, não é bom confiar, especialmente se elas pedirem login e senha das contas para funcionar – como no caso do app.
A Symantec, que identificou o software malicioso, dá algumas recomendações extras, e uma delas é ler as requisições pedidas pelo app antes de instalá-lo. Às vezes, o roubo já aparece antes de você baixar o programa. Vale também evitar compartilhar informações pessoas em aplicativos estranhos e desinstalar o InstLike, caso tenha feito o download – além de, claro, alterar a senha do Instagram para evitar usos futuros.
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