Após resgate, quatro projetos sobre animais são protocolados na Alesp
O resgate dos beagles que eram utilizados em pesquisas no Instituto Royal, em São Roque, parece ter sensibilizado o parlamento estadual paulista. Desde o dia 18 de outubro, quando ativistas salvaram os animais, pelo menos quatro projetos foram apresentados naquela casa legislativa. Até o dia 18 de outubro, outros nove projetos já tinham sido apresentados, […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O resgate dos beagles que eram utilizados em pesquisas no Instituto Royal, em São Roque, parece ter sensibilizado o parlamento estadual paulista. Desde o dia 18 de outubro, quando ativistas salvaram os animais, pelo menos quatro projetos foram apresentados naquela casa legislativa.
Até o dia 18 de outubro, outros nove projetos já tinham sido apresentados, sendo que cinco deles declaravam como de utilidade pública entidades que atuam em defesa dos direitos dos animais. Os novos projetos, pós Instituto Royal, querem proibir o uso de animais em pesquisas científicas que possam causar sofrimento, a proibição de animais no desenvolvimento de cosméticos e a criação da Semana de Conscientização e Proteção dos Direitos dos Animais.
Um outro projeto, que obriga as empresas a destacarem nas embalagens se utilizam animais em testes, aprovado na Assembleia e rejeitado pelo governo por alegação de inconstitucionalidade, voltou à pauta, quatro dias após a invasão do Instituto Royal. O autor da proposta, o deputado estadual Feliciano Filho (PEN), diz que a justificativa do Executivo foi “absurda”, e promete trabalhar para derrubar o veto.
“Vamos tentar derrubar o veto. Eles alegaram inconstitucionalidade, o que é um absurdo, porque a assessoria do governador parece que não leu o Código de Defesa do Consumidor, que prevê isso. É uma alegação totalmente fora de propósito”, afirma o parlamentar, que apresentou ainda projetos sobre a proibição de doação de animais como brindes ou em sorteios, que restringem o uso de seres vivos em atividades de ensino e o desenvolvimento de cosméticos com animais.
Junto a isso, já foram feitas audiências públicas que debateram o uso de animais em experiências científicas, além de uma comissão parlamentar composta por parlamentares estaduais, federais e vereadores da cidade de São Roque que investiga a atuação do Instituto Royal, que realiza as pesquisas com financiamento público.
O tema parece ter mobilizado não apenas os parlamentares, como toda a sociedade, que além de discutir o uso de animais em pesquisas científicas, tem repreendido atitudes consideradas contestáveis nas redes sociais. Carla Perez, ex-dançarina do grupo É o Tchan, poucos dias depois do incidente no Instituto Royal, anunciou em seu programa de TV infantil, exibido na Bahia, que iria sortear um filhote de cachorro, o que revoltou os ativistas, que a atacaram duramente nas redes sociais, obrigando a apresentadora a se justificar.
“Apenas para esclarecer esse assunto que estão tentando polemizar. Ganhei um cachorrinho muito fofinho. E pelo simples fato de ter vários cachorros, resolvi presentear/sortear para alguma família que sonha em ter um cachorrinho. Com sinceridade, qual é o problema ou maldade que existe nisso, gente? Desculpa se ofendi alguém com minha atitude, que julguei ser bondosa. Espero que esse assunto acabe aqui”, disse Carla em sua conta no Instagram. Dias depois, todas as suas postagens sobre o assunto, inclusive a foto do cachorro, foram excluídas.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Moradores vivem com lamaçal e enxurradas nas crateras em ruas do Noroeste a cada chuva
Crateras e enxurradas causadas pelas precipitações
Governo anuncia liberação de R$ 7,66 bilhões em emendas para a próxima 2ª
O texto abriu prazo até 31 de dezembro para os beneficiários das “emendas Pix”
VÍDEO: sem horas extras de policiais penais, presídios já deixam de receber visitas
Conforme servidores, o vídeo demonstra a situação de apenas uma unidade
Ex-superintendente lutou com adolescente pra tentar se defender de ser assassinado: O que se sabe
Depois de entrar na casa, adolescente demorou cerca de 1h30 para matar Roberto Figueiredo
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.