Após impasse, prefeitura compra e devolve medicamentos doados pelo Governo do Estado
O prefeito Alcides Bernal (PP) acompanhou nesta manhã (6) a entrega de medicamentos na sede da Farmácia Central. O investimento é de R$ 14,3 milhões em remédios, que devem durar até o fim deste ano. Foram entregues dois caminhões, dos 20 que devem chegar até o fim desta semana. A aquisição surge para superar falta dos medicamentos nos […]
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O prefeito Alcides Bernal (PP) acompanhou nesta manhã (6) a entrega de medicamentos na sede da Farmácia Central. O investimento é de R$ 14,3 milhões em remédios, que devem durar até o fim deste ano. Foram entregues dois caminhões, dos 20 que devem chegar até o fim desta semana.
A aquisição surge para superar falta dos medicamentos nos postos de saúde. O problema, segundo o prefeito, ocorreu por conta de licitação cancelada no apagar das luzes da gestão anterior.
Os remédios, comprados com recursos próprios, são para tratamento de infecções, pressão, diabetes, anticonvulsivos e diversos outros que estavam em falta na rede. Com isso, Bernal pretende devolver o que foi doado pelo Governo do Estado no último mês.
Apesar de ressaltar a doação feita pelo Estado, Bernal lembrou que muitos pacientes do interior são tratados em Campo Grande. Por isso, diz que o Governo cumpriu com a obrigação dele [ao atender a prefeitura com a doação] e deveria atender muito melhor.
“Vamos devolver para que outros municípios possam utilizar. Embora a quantidade doada seja muito pequena e maioria do que foi doado é papel toalha e papel higiênico”, disse. Segundo Bernal, o que foi doado a Campo Grande dava apenas para uma hora de atendimento.
Relatórios não condiziam com estoques
Ele explicou que a medicação, que foi adquirida por meio de licitação, módulo pregão, chegou apenas agora em maio, mas os pedidos já haviam sido feito em janeiro quando a equipe percebeu que o estoque não condizia com os relatórios apresentados durante a transição.
A expectativa, segundo o prefeito, é que a compra supere a dificuldade das licitações canceladas no fim do ano passado. Ele disse ainda que desde que assumiu a prefeitura vem enfrentando dificuldades criadas para atrapalhar a administração.
A saúde, conforme o prefeito, é um dos pontos que precisam ser verificados e passada a limpo. Ele disse que sua equipe está orientada para verificar e antecipar os problemas para não haver falta de remédio. E se faltar, vai ser comprado, dentro do que a lei determina.
Sindicâncias foram abertas para apurar iregularidades
O secretário de saúde, Ivandro Fonseca, relatou que 120 sindicâncias foram abertas, desde o início do ano, para apurar irregularidades na saúde.
Já sobre a compra dos medicamentos, sem citar valores, revelou que foram comprados com preço bem menor.
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