Alunos dizem que estelionatário ronda UFMS e avisam no Facebook para não aceitar ‘estágio’

Um estelionatário vem rondando a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, conforme avisou a comunidade no Facebook “Segredos da UFMS”. O aviso alerta para a pessoa de Brayan Correa Pulquério, de 22 anos, que vem se apresentando como Anderson e oferecendo estágio, principalmente às alunas da Faculdade de Medicina.

Ele tem dois Boletins de Ocorrência por lesão corporal e um por estelionato, segundo a assessoria da Polícia Civil, que ainda confirma que ele está solto.

O alerta também relaciona a matéria do Midiamax, em que vítimas de Brayan confirmam que caíram em golpes do estelionatário em um shopping de Campo Grande. Confira a matéria clicando aqui.

“Ele ofereceu estágio pra mim segunda-feira! Quase caí, mas achei muito estranho e procurei a respeito. Ele dá muitos nomes e até número de telefone. É só conferir pra perceber que não existe estágio algum”, disse Luciana Soares de Souza.

“Meu Deus do céu tava falando dele essa semana, credo :S”, postou Andressa Menezes. “Já me parou também, tem uns 3 anos mais ou menos, imagine só quanta gente já enganou?!? Ele costuma andar com uma “farda” parecida com a do exército. Me ofereceu emprego em um escritório de advocacia, que foi fechado dias depois que me ofereceu o emprego, pois faziam coisas ilícitas”, postou Júlia Graziela.

“Meu Deus esse cara anda na região da UFMS a vários anos, várias vezes me abordou em lugares diferentes como no shopping, na UFMS e até na minha casa, como sempre contava histórias diferentes eu achava que ele era louco, nunca dei moral”, contou Suelen Scher na comunidade.

Brayan chegou a ser preso, conforme já noticiou o Midiamax. Segundo a delegada Ariene Nazareth Nurad de Souza, da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes de Defraudações e Falsificações (Dedfaz), Brayan só pode ser preso novamente se alguma vítima confirmar que caiu no golpe.

“Temos que saber se algum valor monetário foi exigido em troca da vaga de estágio e se a vítima pagou e não recebeu a vantagem ofertada. Só a tentativa já configuraria crime. Mas caso ele não esteja exigindo vantagem, não configura crime. Então só podemos prendê-lo se ele tentar obter alguma vantagem”, explicou a delegada.