Vítima de negligência médica diz que punição do CRM é ‘período de férias’

Três anos depois da fatalidade, morte de bebê resultou, até o momento, apenas em um afastamento de 30 dias ao médico

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Três anos depois da fatalidade, morte de bebê resultou, até o momento, apenas em um afastamento de 30 dias ao médico

A ivinhemense Gislaine Matos Rodrigues Cabreira, de 35 anos, considerou “um absurdo” a punição do médico Orozimbo Ruela de Oliveira Neto. Em 2010, o profissional se envolveu em uma briga com o também médico Sinomar Ricardo durante um parto no Hospital Municipal Reynaldo Massi.

A discussão entre ambos resultou na morte do bebê de Gislaine. “Achei um absurdo todo o trâmite, a maneira fria com que eles trataram o assunto desde o início. Foi uma frustração demorar tanto tempo para sair esse resultado”, afirmou ela ao comentar a decisão do Conselho Regional de Medicina (CRM).

A sentença do órgão proíbe o profissional de exercer a profissão entre 14 de dezembro de 2012 e 12 de janeiro de 2013. “Na verdade não foi nem uma punição, acabou soando como um período de férias para o médico”. O outro profissional envolvido recorreu dentro do prazo e aguarda julgamento do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Trauma

Quase três anos após a fatalidade, Gislaine comentou que tem conversado com o marido Gilberto de Melo Cabreira, de 34 anos, sobre a possibilidade de terem outro filho. Contudo, ela prefere evitar uma previsão. “Não me sinto preparada psicologicamente”, frisou.

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