Vasco vence Alianza, quebra jejum de quase 11 anos e torce por vaga antecipada

O estádio acanhado, o péssimo gramado e a iluminação precária não foram suficientes para impedir o Vasco de alcançar dois objetivos na noite desta terça-feira (3), em Lima. O Cruzmaltino derrotou o Alianza por 2 a 1 – Fellipe Bastos (2) e Curiel marcaram os gols -, pela penúltima rodada da fase de classificação da Copa Libertadores, e quebrou um incômodo jejum de quase 11 anos sem vencer fora do Brasil em jogos oficiais. O último triunfo havia sido em 16 de maio de 2001, no 3 a 1 sobre o Deportes Concepción, no Chile.

O Vasco iniciou a partida com postura ofensiva, conforme pediu o técnico Cristóvão Borges durante os treinamentos antes do confronto. Alugando o meio de campo adversário, os laterais funcionavam como boa válvula de escape. Por sua vez, quando tinha a posse de bola, o Alianza procurava trabalhar no próprio campo de defesa.

Tocando bola e movimentando os seus jogadores, o Vasco conseguiu abrir o placar aos 17min. Fellipe Bastos, surpresa de Cristóvão Borges na escalação, driblou González e arriscou chute de longe. A bola desviou e encobriu o goleiro Libman.

Após o gol, o time de São Januário relaxou e passou a ceder espaços para os donos da casa. Apagados, Felipe e Diego Souza dificultavam a saída de bola. O Alianza chegou em algumas oportunidades, mas não levou perigo efetivo até o final na primeira etapa.

No segundo tempo, o time da casa seguia buscando o empate de forma afobada. O Vasco utilizava os contra-ataques e poderia ter ampliado com Diego Souza em dois lances consecutivos. Aos 18min, o meia cabeceou para defesa de Libman. Aos 19min, finalizou fraco e parou na defesa, já com o goleiro batido. Aos 20m, foi a vez de Libman e a trave neutralizarem cebeçada eficiente de Dedé.

Mas aos 25min, Fellipe Bastos ampliou para o Vasco em mais um chute de rara felicidade de fora da área. O Alianza ainda diminuiu aos 31min, com Curiel, e quase empatou com Ibáñez. Fagner tirou em cima da linha. Ainda deu tempo para Nilton entrar e ser expulso. Mas a pressão parou por aí e o Vasco comemorou o êxito em território inimigo.