Varejo automotivo cresce 3% na primeira quinzena do mês, diz Fenabrave

O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flávio Meneghetti, afirmou que as vendas no varejo automotivo cresceram 3% na primeira quinzena de maio, em comparação com o mesmo período de abril. Meneghetti e outros representantes da entidade se encontraram nesta sexta-feira com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em São Paulo. […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flávio Meneghetti, afirmou que as vendas no varejo automotivo cresceram 3% na primeira quinzena de maio, em comparação com o mesmo período de abril. Meneghetti e outros representantes da entidade se encontraram nesta sexta-feira com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em São Paulo.
Segundo o dirigente da Fenabrave, Mantega não tratou de possíveis reduções do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor. De acordo com Meneghetti, o encontro serviu para atualizar o ministro sobre o cenário do setor.
“Passamos para o ministro informações de ordem de mercado. Nesta primeira quinzena as vendas cresceram 3% na comparação com a primeira quinzena de abril. Ele está se informando”, disse. Durante a semana, Mantega se reuniu com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) em Brasília.
Flávio Meneghetti disse ainda que para se retomar o fôlego do consumo interno de veículos é necessário criar novas linhas de estímulo ao crédito. “A razão fundamental para a redução de 3,5% nas vendas no primeiro quadrimestre é o crédito. Existe comprador no mercado. São os bancos que estão mais seletivos na concessão de crédito em virtude da inadimplência”, diz o presidente da Fenabrave.
Ele explicou que a aprovação dos pedidos de financiamento chegou a ser de 70% em 2010 e agora está em cerca de 35%. E disse que o ideal seria que o mercado voltasse aos financiamentos em 60 vezes sem entrada, como ocorria há dois anos. Hoje, segundo Meneghetti, exige-se 30% de entrada e o parcelamento é menor, em 48 vezes, “que não cabe no bolso das famílias”. Em sua avaliação, linhas de crédito com entrada entre 10% e 20% do valor e parcelamento de 60 vezes seria boa alternativa para impulsionar o consumo de veículos.

Conteúdos relacionados