SUS continuará sendo carro-chefe na Santa Casa após fim da intervenção, garante ABCG

No encerramento da audiência da Comissão Especial de Acompanhamento da Santa Casa, realizada na manhã desta quarta-feira (5), no plenarinho da Câmara Municipal, o presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Wilson Teslenco, garantiu que o maior hospital de Mato Grosso do Sul continuará atendendo pelo SUS, carro-chefe no custeio das atividades hospitalares. Segun…

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No encerramento da audiência da Comissão Especial de Acompanhamento da Santa Casa, realizada na manhã desta quarta-feira (5), no plenarinho da Câmara Municipal, o presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Wilson Teslenco, garantiu que o maior hospital de Mato Grosso do Sul continuará atendendo pelo SUS, carro-chefe no custeio das atividades hospitalares.

Segundo Teslenco, uma das prioridades é dotar a administração de transparência, inclusive com a divulgação em tempo real dos gastos e adoção de pregões eletrônicos, tendo a mesma transparência na gestão de recursos humanos. “É preciso saber o que está sendo gasto, com quem e qual o resultado disso para o funcionamento do Hospital”, declarou Teslenco.

Durante a reunião houve manifestações de pessoas presentes, como a de um médico que atua há mais de 30 anos na Santa Casa e foi ex-diretor de controladoria do Hospital. Ele contou que fez parte da direção por duas vezes, durante a intervenção, e que abriu mão do cargo por não concordar com diretrizes adotadas. O médico questionou, por exemplo, a presença da consultoria da SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) na Santa Casa. A SPDM está envolvida em uma série de irregularidades apontadas pela CGU (Controladoria Geral da União).

Teslenco garantiu que a ABCG não tem compromisso com nenhuma consultoria. “Não estamos comprometidos com a SPDM. Vamos ter consultoria e já iniciamos conversa com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), por exemplo. Mas a decisão é futura”, argumentou. Na reunião não havia representantes da SPDM, nem da junta interventiva para prestar esclarecimentos.

A audiência foi encerrada com o registro da ausência dos integrantes da junta, dos representantes das secretarias municipal e estadual de Saúde, bem como do presidente da comissão especial da câmara, vereador Loester Nunes (PMDB).

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