Síria é acusada de crimes de guerras; rebeldes matam 15

“Em nove incidentes separados documentados pela HRW, as forças do governo executaram 35 civis sob sua custódia. A maioria das execuções teve lugar durante o ataque a Taftanaz, uma cidade com cerca de 15.000 habitantes a nordeste de Idlib, em 3 e 4 de abril”, disse o grupo em um relatório. Investigadores do HRW observaram […]

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“Em nove incidentes separados documentados pela HRW, as forças do governo executaram 35 civis sob sua custódia. A maioria das execuções teve lugar durante o ataque a Taftanaz, uma cidade com cerca de 15.000 habitantes a nordeste de Idlib, em 3 e 4 de abril”, disse o grupo em um relatório.

Investigadores do HRW observaram marcas de balas na parede que formavam uma linha de 50 a 60 centímetro acima do chão, acrescentou o relatório, aproximadamente a altura de uma pessoa ajoelhada.

“Enquanto diplomatas discutiam sobre detalhes do plano de paz de Annan, tanques sírios e helicópteros atacaram uma cidade após a outra em Idlib “, relatou a diretora associada do programa e emergências da HRW, Anna Neistat, em um comunicado que acompanha o relatório com base em uma investigação de campo em Idlib, realizada no final de abril.

“Onde quer que fôssemos, nós vimos casas, lojas e carros queimados e destruídos, e ouvimos de pessoas cujos parentes foram mortos. Era como se as forças do governo sírio usassem todos os minutos antes do cessar-fogo para causar danos “, disse ela.

O governo sírio não se pronunciou sobre o relatório da Human Rights Watch. Ele acusa estrangeiros apoiados por grupos armados de estarem por trás da violência e de matar mais de 2.600 soldados e policiais desde que a revolta contra o presidente Bashar al-Assad começou.

A ONU diz que as forças de Assad já mataram mais de 9.000 pessoas desde o levante iniciado em março de 2011.

(Reportagem adicional de Oliver Holmes, Erika Solomon e Dominic Evans)

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