Síria diz ter apreendido carro com 1,2 t de explosivos em Aleppo

A TV Ikhbariya mostrou monitores da ONU inspecionando uma minivan na sexta-feira em Aleppo, e um militar lhes disse que o veículo continha explosivos suficientes para matar 500 pessoas. O corpo ensanguentado do motorista estava curvado no assento dianteiro, detrás de um parabrisa crivado de balas. O oficial disse que o motorista era estrangeiro, e […]

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A TV Ikhbariya mostrou monitores da ONU inspecionando uma minivan na sexta-feira em Aleppo, e um militar lhes disse que o veículo continha explosivos suficientes para matar 500 pessoas. O corpo ensanguentado do motorista estava curvado no assento dianteiro, detrás de um parabrisa crivado de balas.
O oficial disse que o motorista era estrangeiro, e foi alvejado antes de conseguir detonar as bombas.
Horas depois, uma explosão ocorreu perto da sede do partido governista Baath em Aleppo, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, grupo oposicionista com sede na Grã-Bretanha, acrescentando que a explosão não deixou vítimas fatais, mas que um guarda do local foi morto num tiroteio subsequente.
Ativistas da oposição relataram também que forças de segurança atiraram em manifestantes nas cidades de Damasco, Homs, Hama e Aleppo. Um vídeo, supostamente gravado em Aleppo, mostrou centenas de manifestantes gritando a palavra “pacíficos” numa passeata, antes de se dispersarem ao som de tiros.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse que dez civis foram mortos na repressão a protestos na sexta-feira em toda a Síria.
O Conselho Nacional Sírio, de oposição, disse na sexta-feira que o plano de paz de Annan está “morto desde o começo”, porque o governo não respeitou o cessar-fogo, e que nações estrangeiras deveriam intervir para proteger os civis sírios.
O grupo disse que os atentados em Damasco foram realizados pelo governo com a intenção de assustar os observadores internacionais.

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