Sinônimo de luxo, Omega vendeu 151 mil unidades em 20 anos
A General Motors (GM) do Brasil confirmou na última semana que parou de importar o Omega da Austrália, colocando um novo ponto final na carreira do modelo no Brasil. O modelo, que já foi sinônimo de luxo no mercado brasileiro, atingiu 151.740 unidade vendidas desde o lançamento no País em 1992 até este ano, segundo […]
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A General Motors (GM) do Brasil confirmou na última semana que parou de importar o Omega da Austrália, colocando um novo ponto final na carreira do modelo no Brasil. O modelo, que já foi sinônimo de luxo no mercado brasileiro, atingiu 151.740 unidade vendidas desde o lançamento no País em 1992 até este ano, segundo informou a assessoria da marca.
Produzido pela primeira vez em 1986 na Alemanha, o Omega chegou ao Brasil seis anos depois, quando começou a ser produzido na fábrica de São Caetano do Sul (SP) em duas versões: a GLS e a CD. A GM inseriu o modelo no Brasil para concorrer com os importados que começavam a dominar o segmento, como Ford Taurus e Toyota Camry.
Seus principais atributos eram linhas avançadas para a época, um coeficiente aerodinâmico surpreendente, a tração nas rodas traseiras associada à suspensão independente, e o acabamento interno de qualidade. O Omega começou com motorizações 2.0 l de 4 cilindros (GLS) e 3.0 l de 6 cilindros (CD), que desenvolvia até 165 cavalos de potência.
Em 1995, a versão GLS passou a ter um motor 2.2 l de quatro cilindros. Na CD, havia ainda teto solar de acionamento elétrico e transmissão automática de quatro velocidades e o antigo motor foi substituído por um 4.1 l de seis cilindros e 168 cavalos de potência. Enquanto isso, na Europa a Opel chegava à segunda geração do Omega, que nunca veio ao Brasil, a não ser por importadores privados.
A fabricação do sedã no Brasil ocorreu até 31 de julho de 1998 – a última unidade nacional foi um modelo CD, preto, de câmbio manual. No mesmo ano, a GM do Brasil anunciou a importação da Austrália, montado pela marca-irmã Holden, com motor de 3.8 l V6, capaz de desenvolver 200 cavalos de potência. Desde janeiro de 1997, a GM já acompanhava o desenvolvimento do modelo australiano e fazia as adaptações necessárias ao Brasil. O primeiro importado foi testado em novembro de 1997, antes mesmo do fim da produção nacional.
Com a importação o modelo incorporou muito mais tecnologia – colocando-se ao lado de Mercedes-Benz Classe E, Audi A6 e BMW série 5 -, mas perdeu grande parte do volume das vendas. Em seis anos, de 1992 a 1998, foram vendidas 93.282 unidades no País – incluindo a station wagon Suprema, que foi produzida de março de 1993 a julho de 1996, em um total de 12.221 unidades. Já nos 14 anos de importação, entre 1998 e 2012, o modelo emplacou 58.458. No ano passado inteiro foram 644, número que caiu para 359 de janeiro a novembro deste ano.
A última versão foi apresentada no Salão do Automóvel de São Paulo de 2010, com a assinatura do ex-piloto Emerson Fittipaldi. O modelo tinha motor 3.6 l V6 de 292 cavalos, rodas de alumínio de 17 polegadas, sensor de estacionamento e sistema multimídia com display LCD de 6,5 polegadas. O veículo já não consta mais entre os modelos disponíveis no site da montadora e não há previsão de retomar a importação. Uma unidade foi vendida nos primeiros 15 dias de dezembro. É possível que ainda restem unidades em alguma concessionária do País. A última versão tinha preço sugerido de R$ 161 mil.
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