Simpósio na OAB estimula discussão e alternativas para efeitos das hidrelétricas em MS

O I Simpósio – Efeitos sinergéticos das hidrelétricas na bacia do Alto Paraguai – é realizado nesta sexta e sábado (11 e 12) para debater e encontrar soluções sobre o futuro do Pantanal. O evento reúne setores do interesse econômico e ambiental da região do Pantanal e é promovido pela Câmara de Vereadores de Coxim, […]

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O I Simpósio – Efeitos sinergéticos das hidrelétricas na bacia do Alto Paraguai – é realizado nesta sexta e sábado (11 e 12) para debater e encontrar soluções sobre o futuro do Pantanal.

O evento reúne setores do interesse econômico e ambiental da região do Pantanal e é promovido pela Câmara de Vereadores de Coxim, pelo Procurador Wilson Assis e pela pesquisadora da Embrapa Pantanal Débora Calheiros.

Nesta tarde, a mesa de debates foi sobre os efeitos sinergéticos de empreendimentos hidrelétricos com a participação de Décio Michellis Júnior, como convidado representando a Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) e causou polêmica no auditório da OAB/MS.

Representantes do setor energético defendiam o grande potencial hidrelétrico do Alto Paraguai, assim como as chamadas energias do futuro, como o hidrocarboneto e energia nuclear, enquanto os pesquisadores debatiam outras possibilidades.

O jornalista e veterinário Hermano Melo destacou, durante o evento, a importância de se questionar e estimular o poder público a desenvolver matrizes energéticas como a eólica e solar, que causam menor impacto ambiental.

Pesquisadora, Débora Calheiros ressaltou os impactos ambientais cumulativos da exploração do Alto Paraguai. “A atividade é intensa em Mato Grosso, mas é preciso pensar que os impactos no Alto Paraguai deságuam em Mato Grosso do Sul”.

Ela lembra que as discussões e debates não podem ficar somente dentro do simpósio. “É este o maior problema e o maior desafio enfrentados. Por isso, vamos daqui elaborar um documento que circule pela categoria científica, poder público e população para que todos possa perceber a importância da questão discutida”, alerta Débora.

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