Sesau promove encontro para a formação do Colegiado de Tuberculose e Hanseníase

O debate para a criação do colegiado sobre a tuberculose e a hanseníase será realizado nesta segunda-feira (17), a partir das 13h30, no auditório da Secretaria Municipal de Educação. A meta do evento é ampliar a atuação do grupo de trabalho já existente na Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) – a Gerência Técnica de Tuberculose […]

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O debate para a criação do colegiado sobre a tuberculose e a hanseníase será realizado nesta segunda-feira (17), a partir das 13h30, no auditório da Secretaria Municipal de Educação. A meta do evento é ampliar a atuação do grupo de trabalho já existente na Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) – a Gerência Técnica de Tuberculose e Hanseníase- com o convite para a adesão de outros serviços envolvidos no controle e prevenção das duas doenças.

O secretário municipal de saúde, Leandro Mazina, assinala a importância da constituição do colegiado: “é um espaço de negociação, articulação, decisão, planejamento, coordenação e execução de ações conjuntas a partir da definição de prioridades e da pactuação de soluções, configurando-se como estratégia para o fortalecimento do trabalho em redes”.

Na opinião da Gerente Técnica de Doenças Transmissíveis da Sesau, Andréia Silva, esse movimento de criação do colegiado chega no momento certo para “melhorar a assistência aos dois agravos que ainda apresentam uma incidência significativa na população, que são a tuberculose e a hanseníase”. Dados epidemiológicos – A tuberculose é um problema prioritário de saúde no Brasil, e juntamente com outros 21 países em desenvolvimento soma 80% dos casos mundiais da doença. Estima-se que cerca de um terço da população mundial está infectada com o Mycobacterium tuberculosis, podendo desenvolver a enfermidade. Aproximadamente 111 mil novos casos são registrados anualmente no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN).

O número crescente de casos e os problemas relacionados ao controle global da Tuberculose são favorecidos pela pobreza, por recursos insuficientes no âmbito da saúde pública, pela epidemia da AIDS, pela multirresistência às drogas, além do envelhecimento populacional e dos grandes movimentos migratórios. Em 2011, o Estado de Mato Grosso do Sul apresentou uma taxa de incidência da doença de 36,6/ 100.000 habitantes, que se configura como a décima oitava do país. Campo Grande se destaca como a oitava capital em número de casos novos de tuberculose, com uma taxa de incidência de 35,03/ 100.000 habitantes.

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