Servidores pedem ajuda de deputados para corrigir distorções salariais

Servidores da Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo) e da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) lotaram, nesta quinta-feira (12), o plenário da Assembleia Legislativa para reivindicar a ajudar dos deputados a fim de corrigir distorções salariais. Segundo a presidente do Sinterpa (Sind…

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Servidores da Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo) e da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) lotaram, nesta quinta-feira (12), o plenário da Assembleia Legislativa para reivindicar a ajudar dos deputados a fim de corrigir distorções salariais.

Segundo a presidente do Sinterpa (Sindicato dos Trabalhadores em Instituições de Extensão Rural, Pesquisa, Assistência Técnica, Serviços Agropecuários e afins), Terezinha Arantes, desde a extinção do Plano de Cargos e Carreiras (PCC), em 2002, os servidores perdem, anualmente, benefícios e os funcionários, que entraram depois do fim do PCC, tem o salário bem abaixo da iniciativa privada. “As distorções são gritantes”, declarou.

Atualmente, conforme a servidora, o piso salarial dos profissionais da área privada, de nível superior, é de R$ 5,2 mil. Por outro lado, quem começa a trabalhar na Agraer recebe R$ 2,8 mil. “Por isso, queremos a elevação do piso e a regulamentação em lei do PCC”, disse Terezinha.

Em 2010, de acordo com ela, a classe apresentou projeto, solicitando ao governador André Puccinelli (PMDB) as adequações. “Em dezembro do ano passado, o governador se comprometeu a remeter o projeto à Assembleia antes da data base (maio)”, contou.

Líder do governo na Assembleia, o deputado Junior Mochi (PMDB) explicou que o Executivo deve se reunir com o sindicato no início da próxima semana para discutir o PCC. Segundo ele, é prioridade do governo corrigir as distorções nos órgão de administração indireta, como a Agraer, Iagro e Agesul.

O parlamentar, no entanto, revelou dificuldade de o Executivo atender todas as 40 categorias. “A alteração no Plano de Cargos e Carreiras implica na mudança do regime jurídico e isso não é fácil porque, ao longo da história de Mato Grosso do Sul, formou-se uma colcha de retalhos, com seguidas alterações pequenas”, explicou.

Segundo apelo

Em pouco mais de uma semana, essa a segunda categoria que apela aos deputados em buscar de correções salariais. Dia 3 de abril, cerca de 200 servidores da Setas (Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social) foram à Assembleia pedir o apoio dos parlamentares para acelerar a aprovação do PCC da categoria. Segundo eles, em comparação as demais pastas, o salário está “muito defasado”.

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