Servidores do Judiciário aguardam resposta do governador para decidir sobre greve

Aproximadamente 1,5 mil servidores do Judiciário estão aguardando resposta do governador André Puccinelli (PMDB) para decidir se permanecem ou acabam com a greve que foi deflagrada na quarta-feira (23). O presidente do Sindjus/MS, Dionísio Gomes Avalhaes, informou que o desembargador Joenildo Chaves e o presidente da Assembleia Legislativa Jerson Domingo ficaram de se reunir com…

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Aproximadamente 1,5 mil servidores do Judiciário estão aguardando resposta do governador André Puccinelli (PMDB) para decidir se permanecem ou acabam com a greve que foi deflagrada na quarta-feira (23).

O presidente do Sindjus/MS, Dionísio Gomes Avalhaes, informou que o desembargador Joenildo Chaves e o presidente da Assembleia Legislativa Jerson Domingo ficaram de se reunir com Puccinelli nesta manhã (24) para reabrir as negociações. “Dependendo do que for decidido na reunião mantemos ou paramos a greve”, disse Dionísio.

Segundo Dionísio, 50% das 54 comarcas do Estado aderiram à greve. Ele informou que apesar da adesão, os trabalhos não foram prejudicados. “O trabalho está mais lento, mas a população está sendo atendida”, apontou.

Inicialmente, a categoria pedia 18% de reajuste, mas diante da negativa do governo tentou negociar um aumento linear de 14% no salário. O Governo do Estado ofereceu 6% – mesmo valor a todas as categorias – que faz o mínimo dos servidores saltar de R$ 1,2 mil para pouco mais de R$ 1,4 mil.

A classe reivindica ainda a votação do PCC (Plano de Cargos e Carreiras) e também melhores condições de trabalho.

Retaliação

Sobre a posição do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) que anunciou ontem à tarde que vai cortar o ponto dos manifestantes, o presidente do Sindjus disse que vê isso como retaliação e pressão para não exercerem o direito à greve.

“O movimento é pacífico e ordeiro, não há porque essa pressão”, questionou.

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