Servidores da Embrapa e UFMS fazem mobilização no centro de Corumbá
Servidores da Embrapa Pantanal e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) promoveram uma manifestação conjunta no cruzamento das ruas 13 de Junho e Frei Mariano, na manhã desta sexta-feira, 29 de junho, em Corumbá. A mobilização chamou atenção da comunidade, para os motivos que levaram os profissionais das duas instituições federais a […]
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Servidores da Embrapa Pantanal e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) promoveram uma manifestação conjunta no cruzamento das ruas 13 de Junho e Frei Mariano, na manhã desta sexta-feira, 29 de junho, em Corumbá. A mobilização chamou atenção da comunidade, para os motivos que levaram os profissionais das duas instituições federais a participarem dos movimentos grevistas deflagrados em nível nacional.
Em greve desde a segunda-feira, 25 de junho, os funcionarios da Embrapa reivindicam ganho real com reposição salarial acima dos índices de inflação. O pedido é de 5% acima da inflação e até agora a Embrapa só ofereceu a inflação. Há ainda a reivindicação para que não sejam retirados os adicionais de periculosidade e insalubridade.
Os servidores da instituição de pesquisa ainda são contrários a um projeto de lei, que tramita no Congresso Nacional, propondo a abertura do capital da Embrapa. Segundo os funcionários, essa iniciativa permitiria a entrega do conhecimento acumulado pelas pesquisas a companhias multinacionais e provocaria fechamento de unidades.
Os funcionários em greve ocuparam pacificamente o prédio da Embrapa Pantanal na quarta-feira, dia 27, cobrando a retomada das negociações com o Governo Federal. A 4ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, numa decisão do juiz federal Itagiba Catta Preta Neto, negou a reintegração de posse movida pela empresa. O magistrado alegou que a mobilização não configurava “disputa possessória” e sim “reivindicação de caráter social”. O juiz marcou uma audiência conjunta para 02 de julho.
Por sua vez, os servidores da UFMS, em greve desde o dia 20 de junho, cobram a valorização da universidade como promotora do desenvolvimento social; melhoria da estrutura física; valorização da carreira do professor universitário com correção salarial e plano de carreira; valorização da pesquisa e extensão; contratação de professores; aumento no número de cursos priorizando a realidade local e não à privatização da universidade pública.
Já os técnicos da UFMS reivindicam 10% do PIB para a Educação, piso de três salários, pelo reajuste dos auxílios Saúde e Alimentação, pelo reposicionamento da tabela dos aposentados, pela racionalização/reclassificação de cargos e por mais concursos e jornada de 30 horas semanais.
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