Sem mirar Seleção, Luxemburgo dá a receita para Neymar ser o craque

Marcado por uma polêmica passagem no comando da Seleção Brasileira no final do século passa, Vanderlei Luxemburgo afirmou em entrevista ao programa Bem, Amigos, do canal SporTV, que deixou o sonho de comandar o Brasil no passado, mas aproveitou para receitar a fórmula do sucesso para Neymar e companhia na Copa do Mundo de 2014. […]

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Marcado por uma polêmica passagem no comando da Seleção Brasileira no final do século passa, Vanderlei Luxemburgo afirmou em entrevista ao programa Bem, Amigos, do canal SporTV, que deixou o sonho de comandar o Brasil no passado, mas aproveitou para receitar a fórmula do sucesso para Neymar e companhia na Copa do Mundo de 2014.

“Não tenho mais ambição de ir para a Seleção. Antes, deixei de ir para o Deportivo La Coruña-ESP porque tinha isso como objetivo. Hoje não tenho mais. A minha Copa do Mundo me tiraram. Foi o Felipão, que ganhou, mas aquela era minha Copa, era meu melhor momento profissional. Se me convidarem um dia, vou discutir como um profissional de futebol, se me agradar, vou discutir”, revelou o atual treinador do Grêmio.

Apesar de manter uma certa distância do assunto Seleção, até por respeito a Mano Menezes, Luxemburgo confia em Neymar para liderar o Brasil na busca pelo hexacampeonato em 2014, mas lembra que o craque do Santos ainda precisa evoluir em alguns aspectos.

“Existe uma proteção muito grande da mídia e dos juízes. Ele pode receber uma marcação e uma marcação dura. Não vai acrescentar nada para ele sair agora. Ele tem que se tornar ídolo e ser respeitado aqui. Ele simula falta toda hora, alguém precisa chegar nele e falar isso. O capitão da Seleção tem que dar uma dura nele quando cair, tem que pedir para ele jogar bola”, analisou.

Depois das críticas ao santista, com quem trabalhou em 2009 e chegou a chamá-lo de “filé de borboleta”, o técnico do Grêmio resolveu elogiar Neymar, que, segundo ele, tem condições de ganhar o prêmio de melhor do mundo ainda atuando no futebol brasileiro.

“Ele está entre os três melhores do mundo, mas ainda não tem essa responsabilidade, precisamos achar alguma coisa para protegê-lo. Tem hora que ele precisa ‘deixar de jogar’, fazer igual Zico, Pelé e Messi. Pegar a bola e tocar, nem sempre ele vai poder correr com a bola. É um garoto que eu adoro. Vai ser o melhor do mundo e tomara que ainda jogando aqui no Brasil. Não sei se é uma utopia, mas seria fantástico”, finalizou.

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