Seleção Brasileira rejeita mudança de rota após derrota para o México

A derrota para o México por 2 a 0, no último domingo, em Dallas, foi considerada circunstancial pelos jogadores da Seleção Brasileira e pelo técnico Mano Menezes. Em meio à preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, o grupo disse, de forma unânime, de que o resultado mostra a necessidade de evolução, mas não uma […]

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A derrota para o México por 2 a 0, no último domingo, em Dallas, foi considerada circunstancial pelos jogadores da Seleção Brasileira e pelo técnico Mano Menezes. Em meio à preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, o grupo disse, de forma unânime, de que o resultado mostra a necessidade de evolução, mas não uma mudança de rota do que foi construído até o momento.

“Não é uma derrota que vai mudar tudo. Temos que aprender com isso. Talvez não conseguimos jogar tão solto, em alguns momentos não fizemos a jogada que antes estávamos fazendo. Não é o fim de tudo, mas precisamos corrigir o posicionamento”, disse o zagueiro Bruno Uvini.

O Brasil entrou em campo para enfrentar o México com a base do time que disputará os Jogos Olímpicos de Londres. O mesmo grupo tinha conquistado vitórias convincentes diante de Dinamarca e Estados Unidos. A preparação terá continuidade com a partida diante da Argentina, sábado, em Nova Jersey.

“Não tem o que mudar. Tem que continuar com o trabalho que a gente está fazendo. Jogar como estamos jogando. Estamos ficando bastante com a bola e isso nos tem ajudado. É difícil ficar correndo, marcando o tempo inteiro. Depois a gente não tem perna para atacar. Não deu muito certo, mas fizemos nos três jogos muito bom e vamos tentar fazer isso contra a Argentina”, disse o meio-campista Oscar.

O técnico Mano Menezes apresentou um discurso parecido. Disse que é natural resultados negativos em uma fase de preparação com um grupo jovem, mas cobrou do time reação imediata. “Precisamos saber que a derrota faz parte, mas não podemos criar gosto. Temos que saber tirar os ensinamentos. Ela ia acontecer, ela aconteceu da forma que aconteceu, agora é trabalhar para um adversário mais difícil que é Argentina”, avaliou.

O duelo com a Argentina, no próximo sábado, será o último antes da convocação para a Olimpíada de Londres. Já nesta semana o treinador reduzirá a pré-lista para a competição de 52 nomes para 35. Apenas três jogadores acima dos 23 anos poderão ser utilizados.

 

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