Seedorf passeia em Minas e garante virada do Botafogo sobre Cruzeiro

Cruzeiro e Botafogo costumam fazer grandes jogos de futebol, e nesta quarta-feira, a história não foi diferente. O torcedor cruzeirense, que compareceu em bom número no estádio Independência, acompanhou um duelo de muita movimentação, com direito a virada de placar em favor dos cariocas. O Botafogo foi mais eficiente e venceu por 3 a 1, […]

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Cruzeiro e Botafogo costumam fazer grandes jogos de futebol, e nesta quarta-feira, a história não foi diferente. O torcedor cruzeirense, que compareceu em bom número no estádio Independência, acompanhou um duelo de muita movimentação, com direito a virada de placar em favor dos cariocas. O Botafogo foi mais eficiente e venceu por 3 a 1, em noite inspirada de Seedorf, chegando aos 34 pontos, mesma pontuação dos mineiros.

O holandês marcou dois belos gols para o Botafogo e mostrou que ainda pode apresentar o mesmo futebol refinado dos tempos de Europa. Jadson marcou o terceiro, após lançamento de Seedorf. Pelo lado celeste, chamou à atenção a entrega e a vontade dos atletas, que lutaram até o último minuto, mas conseguiram apenas um gol, anotado pelo volante Tinga, que aproveitou rebote do goleiro Renan.

Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro vai tentar a reabilitação em compromisso contra o Sport, jogo marcado para o próximo domingo, na Ilha do Retiro. Já o Botafogo vai receber o Náutico, duelo confirmado para domingo, no Engenhão.

O jogo – O duelo entre mineiros e cariocas começou de forma movimentada, com as duas equipes buscando o ataque. Com excesso de jogadores no meio-campo, o Botafogo manteve a posse de bola por maior tempo, mas com a Raposa mais objetiva ofensivamente. Aos poucos, a equipe celeste adiantou a marcação e começou a pressionar os alvinegros.

Sentindo o bom o momento, a torcida jogou com o time cruzeirense, incentivando os atletas dentro de campo. Sem Montillo, Borges passou a ser o homem de referência para os armadores celestes, que buscavam acionar o avante a todo o momento. O jogador, porém, encontrou forte marcação pela frente, o que dificultou as jogadas.

Aos 18, o atacante foi mais rápido que os zagueiros e saiu na cara do goleiro Renan, que fez grande defesa, mas deu rebote que caiu nos pés de Tinga, que não perdoou e mandou para as redes, levando o torcedor à loucura nas arquibancadas do Independência. Aos 23, Souza deu assistência precisa para Everton, que limpou a marcação e bateu cruzado, com enorme perigo.

Com o gol, o Cruzeiro passou a ter as rédeas da partida, acuando o Botafogo no campo de defesa. Após o período de pressão dos donos da casa, os alvinegros resolveram mostrar futebol, e foi preciso apenas dois minutos para que o time carioca chegasse à virada.

Aos 34, o público presente no Independência teve a oportunidade de prestigiar um lance de rara beleza, propiciado pelo holandês Seedorf, que apareceu por trás da marcação e acertou um belo chute de primeira para empatar o jogo. No minuto seguinte, brilhou novamente a estrela de Seedorf, que aproveitou passe de Felipe Gabriel e fuzilou Fábio para virar o jogo em favor dos botafoguenses.

Na etapa complementar, as equipes mantiveram o nível dos 45 minutos iniciais, mas em desvantagem no marcador e atuando em casa, o Cruzeiro procurou tomar a iniciativa do jogo, porém, o Botafogo também agrediu, garantindo um bom jogo no Independência. Aos dez minutos, Seedorf fez lançamento milimétrico para Jadson, que driblou Fábio e marcou o terceiro dos visitantes.

Com 3 a 1 no placar, a torcida que até então apoiava o Cruzeiro, passou a ficar apreensiva, momento que o Botafogo cresceu no jogo e passou a tocar a bola com mais qualidade. Sentindo a falta de Montillo, principal articulador de jogadas do time mineiro, a Raposa passou a ter problemas na saída de bola, fruto do nervosismo e da marcação encaixada pelo time da estrela solitária.

Somente aos 24, o Cruzeiro voltou a chegar com perigo, com avante Wellington Paulista, que fez cruzamento para Everton, que finalizou pressionado pela marcação, mas quase diminuiu o marcador. A partir dos 30 minutos, o time de Oswaldo de Oliveira diminuiu o ritmo e passou a administrar o resultado até o apito final, para comemorar a vitória fora de casa.

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