Saúde lança mês de vacinação dos povos indígenas
O Ministério da Saúde reforça a imunização dos indígenas brasileiros durante os próximos 30 dias. É o Mês de Vacinação dos Povos Indígenas (MVPI) nas reservas indígenas, com o objetivo é alcançar os indígenas que moram em aldeias, em áreas de difícil acesso e com baixa cobertura vacinal. Serão oferecidas mais de 350 mil doses […]
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O Ministério da Saúde reforça a imunização dos indígenas brasileiros durante os próximos 30 dias. É o Mês de Vacinação dos Povos Indígenas (MVPI) nas reservas indígenas, com o objetivo é alcançar os indígenas que moram em aldeias, em áreas de difícil acesso e com baixa cobertura vacinal. Serão oferecidas mais de 350 mil doses contra diversas doenças, como hepatite B, paralisia infantil, difteria, tétano, coqueluche, meningite, gripe, caxumba, febre amarela, entre outras doenças. A abertura oficial será neste sábado (5) na Aldeia Paroá, no município de Feijó (AC). A campanha terminará no dia 5 de junho.
Para garantir a “multivacinação”, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) selecionou todos os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) e irá realizar uma mega operação, com o envolvimento direto de 3.124 profissionais de saúde. A logística dessa vacinação é diferenciada, levando em consideração as especificidades dessa população e dificuldades pela distância a serem percorridas até as aldeias, seja por carro, barco, helicóptero ou avião monomotor. A ação abrange 152 etnias e 1.330 aldeias espalhadas por todos os estados brasileiros. Serão investidos mais de R$ 4,3 milhões entre aquisição de insumos e imunobiológicos, logística e transporte.
As vacinas serão oferecidas para toda a população indígena aldeada – 238.266 mil pessoas – dos 34 DSEIs. O foco será nos grupos mais vulneráveis: crianças menores de cinco anos, mulheres em idade fértil e idosos. De acordo com o secretário Especial de Saúde Indígena, Antônio Alves, o diferencial entre a vacinação indígena e da população em geral é que no caso dos indígenas são os profissionais que se deslocam até as reservas, para alcançar populações que vivem de forma dispersa e em aldeias de difícil acesso. “A logística é especial por causa do afastamento das aldeias dos centros urbanos. É um mês intensivo para aumentar a cobertura de todo o calendário vacinal desses povos e garantir a imunização.” destacou.
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