São Paulo vence lanterna, adota G-4 e põe Grêmio dentro do alcance

O G-4 agora é a morada predileta do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quinta-feira, a equipe derrotou o lanterna Atlético-GO por 2 a 0, no Morumbi, manteve-se no quarto lugar e diminuiu para três pontos a distância até o terceiro colocado Grêmio (58 contra 55, com o mesmo número de vitórias). Os […]

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O G-4 agora é a morada predileta do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quinta-feira, a equipe derrotou o lanterna Atlético-GO por 2 a 0, no Morumbi, manteve-se no quarto lugar e diminuiu para três pontos a distância até o terceiro colocado Grêmio (58 contra 55, com o mesmo número de vitórias).

Os gols da vitória, que amplia para sete jogos a série invicta do time de Ney Franco na competição nacional, foram marcados ainda no primeiro tempo, por Paulo Miranda e Osvaldo. Não fossem as defesas de Márcio, a falta de capricho do São Paulo e pênalti desperdiçado por Luis Fabiano na etapa final, o placar poderia ter sido mais elástico.

A próxima rodada leva o São Paulo ao Rio de Janeiro para enfrentar o Flamengo, no domingo. No mesmo dia, o Atlético, ainda último colocado com 23 pontos (12 abaixo do Bahia, o primeiro fora da zona de rebaixamento), recebe o Sport.

Reforçado pelos retornos de Denilson (poupado na rodada passada por conta de lombagia) e Lucas (que estava a serviço da Seleção Brasileira havia dois jogos), o time paulista objetivava se firmar entre os quatro primeiros colocados depois de ter entrado em definitivo no G-4 pela primeira vez no fim de semana.

Qualquer resultado que não fosse no mínimo um empate poderia derrubá-lo dali nesta quinta-feira, já que o Vasco entraria em campo simultaneamente com apenas dois pontos a menos. Mas o São Paulo não encontraria dificuldade para buscar o triunfo diante de um adversário que atuaria na capital paulista com só um atacante.

O técnico Artur Neto resolveu poupar o veterano Felipe e armou o Atlético com Ricardo Bueno como única referência na frente. “O Felipe iria para o quarto jogo seguido. Achei prudente não forçar e correr o risco de perdê-lo. É uma prevenção”, explicou, instantes antes de a bola rolar.

Logo no primeiro minuto, entretanto, a equipe visitante quase abriu o placar em chute de longa distância de Dodó, que obrigou Rogério Ceni esticar o braço junto ao travessão para impedir o gol. Após a difícil defesa, o goleiro são-paulino tirou a luva e reclamou de dor na mão direita. Depois de se recuperar, ele viu seu time ir para cima.

Encurralando o Atlético em seu campo de defesa, o São Paulo assustou o goleiro Márcio duas vezes com Luis Fabiano. Na primeira delas, o atacante experimentou chute de fora da área e mandou à direita do gol. Depois, de frente para a meta, bateu desequilibrado de perna esquerda e acertou a bola na rede pelo lado de fora.

Mais tarde, o arqueiro trabalhou para valer em arremates de curta distância de Lucas e Luis Fabiano. Até que, aos 28 minutos, a insistência mandante foi premiada. Paulo Miranda pegou rebote do goleiro próximo à pequena área e empurrou a bola para a rede, inaugurando a contagem no Morumbi.

O zagueiro, que vem atuando improvisado na lateral direita, ainda deu ótimo passe para Luis Fabiano, mas o atacante cabeceou para o chão e permitiu que Márcio chegasse na bola. Melhor eficiência teve Osvaldo, aos 38 minutos, quando recebeu por trás do lateral direito, driblou Gustavo e tocou por cima do camisa 1 atleticano: 2 a 0.

Atrás no marcador, o Atlético voltou do intervalo com um homem de frente a mais: Felipe no lugar de Eron. A mudança, porém, não surtiu muito efeito. Mesmo o São Paulo atuando com maior relaxamento, e sem Lucas, que foi substituído por Douglas com dores lombares, o time visitante pouco ameaçou a meta defendida por Rogério Ceni.

O São Paulo, por sua vez, poderia ter chegado ao terceiro gol aos 34 minutos do segundo tempo. Luis Fabiano cobrou pênalti sofrido por ele próprio e acertou o travessão. Apesar do erro, a torcida aplaudiu o centroavante, que, mesmo inconformado, retribuiu o carinho.

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