Sanções do Mercosul ao Paraguai seriam castigo ao povo, Michel Temer
O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), afirmou na tarde desta quinta-feira não acreditar em punições econômicas dos países membros do Mercosul contra o Paraguai. De acordo com ele, punir o país restringindo o desenvolvimento como represália ao impeachment de Fernando Lugo seria “castigar o povo”. “Não creio que venham sanções de natureza econômica”, disse […]
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O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), afirmou na tarde desta quinta-feira não acreditar em punições econômicas dos países membros do Mercosul contra o Paraguai. De acordo com ele, punir o país restringindo o desenvolvimento como represália ao impeachment de Fernando Lugo seria “castigar o povo”. “Não creio que venham sanções de natureza econômica”, disse Temer.
Na capital paulista para receber uma homenagem da indústria gráfica brasileira, o vice-presidente evitou classificar o movimento que depôs Lugo como “golpe”, dizendo que existe uma crítica sobre a rapidez do processo. “Houve uma insurgência e o que se critica, e é criticável, é a rapidez”, afirmou Temer.
Processo relâmpago destitui Lugo da presidência
No dia 15 de junho, um confronto entre policiais e sem-terra em uma área rural de Curaguaty, ligada a opositores, terminou com 17 mortes. O episódio desencadeou uma crise no Paraguai, na qual o presidente Fernando Lugo, acusado pelo ocorrido, foi sendo isolado no xadrez político. Seis dias depois, a Câmara dos Deputados aprovou de modo quase unânime (73 votos a 1) o pedido de impeachment do presidente. No dia 22, pouco mais de 24 horas depois, o Senado julgou o processo e, por 39 votos a 4, destituiu o presidente.
A rapidez do processo, a falta de concretude das acusações e a quase inexistente chance de defesa do acusado provocaram uma onda de críticas entre as lideranças latino-americanas. Lugo, por sua vez, não esboçou resistência e se despediu do poder com um discurso emotivo. Em poucos instantes, Federico Franco, seu vice, foi ovacionado e empossado. Ele discursou a um Congresso lotado, pedindo união ao povo paraguaio – enquanto nas ruas manifestantes entravam em confronto com a polícia -, e compreensão aos vizinhos latinos, que questionam a legitimidade do ocorrido em Assunção.
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