Ronaldinho dá a vitória ao Flamengo sobre o Vasco e alivia a pressão na Gávea

O Flamengo conquistou uma importantíssima vitória sobre o Vasco, neste sábado, no Engenhão, por 2 a 1, pela Taça Rio. Muito mais do que em termos da classificação, o resultado serviu para amenizar a crise que ronda a Gávea e a pressão sobre a principal estrela da companhia, o craque Ronaldinho Gaúcho, autor do gol […]

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O Flamengo conquistou uma importantíssima vitória sobre o Vasco, neste sábado, no Engenhão, por 2 a 1, pela Taça Rio. Muito mais do que em termos da classificação, o resultado serviu para amenizar a crise que ronda a Gávea e a pressão sobre a principal estrela da companhia, o craque Ronaldinho Gaúcho, autor do gol da vitória numa cobrança de pênalti, aos 47 minutos do segundo tempo, que gerou muita confusão e fez a partida terminar em pancadaria entre os jogadores do Vasco e a Polícia Militar, que teve de agir rapidamente para evitar que o árbitro Vagner dos Santos Rosa fosse agredido pelo zagueiro Rodolfo e pelo volante Eduardo Costa.

As duas equipes entraram em campo com mudanças de última hora na escalação. No lado vascaíno, Felipe amanheceu com muitas dores no ombro direito e foi vetado pelo departamento médico. O técnico Cristóvão Borges optou pela entrada de William Barbio e deixou Diego Souza no banco. No Flamengo, a mudança foi uma opção do técnico Joel Santana, que preferiu escalar o experiente Kleberson, seu atual talismã, no lugar do jovem Muralha, tido como inexperiente pelo treinador.

O Vasco, sem Felipe e Juninho Pernambucano, sentiu mesmo foi a falta do zagueiro Dedé, que sofreu uma fratura na perna direita e só voltará ao time em maio. Cristóvão Borges optou por dar uma nova chance a Rodolfo, mas o zagueiro mais uma vez decepcionou. Logo aos 3 minutos, deixou Deivid totalmente livre dentro da área para cabecear e ainda atrapalhou Fernando Prass, que teve de se esticar todo para evitar o gol rubro-negro.

Aos 16m, porém, não teve jeito. Willians tocou para Vagner Love dentro da área vascaína. O Artilheiro do Amor foi derrubado por Rodolfo, mas ainda assim conseguiu finalizar com perigo. Fernando Prass mais uma vez teve de se virar para defender, só que desta vez a bola sobrou livre para Deivid, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo da rede. Na comemoração, a crise rubro-negra fez com que as tradicionais coreografias dessem lugar a um abraço dos jogadores, na tentativa de demonstrar união do grupo.

O gol rubro-negro deixou a partida, que já não era das mais empolgantes, um tanto arrastada. Somente no final da etapa os times voltaram a levantar o torcedor. Aos 40m, mais uma jogada de Vagner Love que terminou com Deivid mandando para o fundo da rede, mas a arbitragem anulou o gol alegando corretamente impedimento do atacante. No minuto seguinte, o Vasco criou sua melhor oportunidade, num chute de Eder Luis que passou rente à trave direita do goleiro Felipe, um mero espectador nos primeiros 45 minutos.

No intervalo, Cristóvão tirou William Barbio, que não viu a cor da bola na primeira etapa, e colocou Diego Souza. A mudança deu resultado. Aos 5m, Alecsandro chutou para o gol, a bola explodiu na zaga, encobriu Welinton, que não teve tempo de reação e viu Diego Souza aparecer a sua frente para empatar a partida.

O Vasco seguiu pressionando, mas aos 16m levou um susto. Ronaldinho Gaúcho, que até então estava apagadíssimo na partida, cobrou uma falta no travessão de Fernando Prass e recolocou o Flamengo na partida. Dois minutos depois, o lateral Fagner evitou o segundo gol do Flamengo, afastando a bola em cima da linha, após cabeçada de Vagner Love.

O time da Colina voltou a levar perigo aos 24m, com Felipe Bastos, que acertou uma belo chute da intermediária, sua principal característica, mas a bola saiu rente à trave de Felipe. Pouco depois, Thiago Feltri foi derrubado na área, num lance polêmico que a arbitragem mandou seguir e gerou muita reclamação no lado vascaíno.

O Flamengo precisava da vitória para afastar a crise e partiu com tudo para cima do Vasco no fim, sob o comando de Leonardo Moura. O lateral quase desempatou, aos 41m,lnuma lance frente a frente com Fernando Prass. No último minuto, Leo Moura invadiu a grande área vascaína e foi derrubado por Fernando Prass. Na cobrança de pênalti, já acréscimos, Ronaldinho deslocou o goleiro vascaíno e desempatou, aliviando sua barra na Gávea e deixando o problema na conta do árbitro Vagner Santos Rosa, que teve de sair de campo escoltado pela Polícia Militar e sob xingamentos do zagueiro Rodolgo e do volante Eduardo Costa.

 

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