Rock sem fronteiras de Dead Cow e Muchileiros são atração do Som da Concha

O projeto Som da Concha, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, reúne neste domingo (13) no palco da Concha Acústica do Parque das Nações Indígenas o rock sem fronteiras de Dead Cow e Muchileiros. Os shows começam a partir das 17h30, com entrada franca. Ouvir o duo Dead Cow é como cruzar […]

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O projeto Som da Concha, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, reúne neste domingo (13) no palco da Concha Acústica do Parque das Nações Indígenas o rock sem fronteiras de Dead Cow e Muchileiros. Os shows começam a partir das 17h30, com entrada franca.

Ouvir o duo Dead Cow é como cruzar a BR-163 num mês de agosto. A sensação que permeia é a de se embebedar em uma cidade de beira de estrada, descobrir o amor em um boteco sujo e se despedir em mais uma das muitas rodoviárias empoeiradas. Mas no rastro de corações quebrados nem tudo é aridez.

Entre o country de gente como Johnny Cash, John Prine e Steve Earle e o folk dilanesco, Larissa Sayuri (violão) e Jean Albernaz (bateria) encontram espaço para a inocência de um pop que nunca mais foi feito desde que Buddy Holly morreu.

É fácil esquecer que ambos ainda tocam em outras bandas mais rápidas (Impossíveis), mais barulhentas (Dimitri Pellz) ou mais dançantes (Idis) ao ouvir o som do duo, que mescla sonoridades sessentistas marcantes.

Muchileiros é uma banda formada por jovens músicos que vivem a vida com espírito de aventura e fazem da sua paixão, a música, o seu meio de sobrevivência. O paraguaio Soria no vocal, violão, sopros e charango, Carlos Bagre no vocal e guitarra, Flávio Ottoni na bateria e Edinho no baixo levam ao palco um vasto currículo em sua bagagem, com excelente repertório de rock and roll e intensa integração com o público.

A banda conta com constantes participações em importantes eventos culturais do Estado, como Festival de Inverno de Bonito, MS Canta Brasil e Festival da América do Sul, em Corumbá, sempre dividindo palco com artistas de renome nacional como Nando Reis, Zé Ramalho e Marcelo Camelo.

A banda tem como ideal divulgar seu trabalho autoral e as diversidades musicais que existem nas culturas de vários países, dando ênfase à musica latino-americana pouco divulgada no Brasil, assim como transmitir ideias inspiradas nas experiências, lembranças de viagens, aventuras, lugares, amores, leituras e lembranças do cotidiano.

Som da Concha

O projeto é uma realização da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul em parceria com a Fundação Manoel de Barros, TV Brasil Pantanal e 104 FM Rádio MS e prevê apresentação de shows em domingos alternados.

A Concha Acústica Helena Meirelles fica no Parque das Nações Indígenas, na rua Antonio Maria Coelho, 6000. Outras informações pelo telefone (67) 3314-2030. A entrada para os shows é franca.

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