Reunião entre deputados e governador não avançou, reajuste da Educação se mantém
A reunião – para tentar negociar novo reajuste salarial para os trabalhadores administrativos da Educação – entre o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jerson Domingos (PMDB), o líder do Governo, deputado Júnior Mocchi (PMDB) e o governador André Puccinelli (PMDB) não avançou. Os parlamentares e o governador se reuniram nesta manhã na Casa Civil. “Não […]
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A reunião – para tentar negociar novo reajuste salarial para os trabalhadores administrativos da Educação – entre o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jerson Domingos (PMDB), o líder do Governo, deputado Júnior Mocchi (PMDB) e o governador André Puccinelli (PMDB) não avançou. Os parlamentares e o governador se reuniram nesta manhã na Casa Civil.
“Não avançou, a única coisa que o Governador se dispõe, é que a partir de agosto, de 17 a 30, é reabrir a discussão com a categoria. Mas, nesse momento ele não altera, porque já discutiu com todos os sindicatos, além da Fetems”, informou Mocchi.
Segundo o líder do Governo, Puccinelli já havia combinado o reajuste de 9,68% para os salários dos servidores de nível fundamental e 6% para as demais. “Ele [Puccinelli] mostrou que houve uma redução de R$ 15 milhões do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e não tem recurso, nesse momento, não dá para conceder esse reajuste”.
A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul) disse que o reajuste linear, para todas as categorias, é possível. Segundo a assessoria de imprensa, a Educação dispõe de recurso próprio e aumento acarretaria em R$ 200 mil a mais na folha mensal. A assessoria disse ainda que se caso não haja acordo os trabalhadores vão entrar em greve.
Já o Governador disse que os valores estão errados e que é mentira que o reajuste aumentaria em R$ 200 mil a folha mensal, segundo ele, o valor seria de R$ 800 mil a mais. “Mentira, eles não contam os inativos, não contam os administrativos das outras categorias. Só da Educação?”.
Puccinelli disse ainda que mesmo com o recurso próprio da Educação não teria como pagar o reajuste de 9,68% a todos os trabalhadores.
Sobre a ameaça de greve Puccinelli disse que cada um sabe o que faz e que é responsável pelos seus atos. “O que eu posso fazer. Não os aconselho a fazerem greve, a meu ver não é conveniente fazerem greve porque a política salarial pode continuar como pode não continuar”, ameaçou.
Depois amenizou e disse que as negociações sempre estiveram abertas e que nunca fechou para conversar. “Tanto é que várias categorias, após o dia 17 de agosto, vão sentar para conversar. O pessoal da Agepan, da Setas, do Imasul. Tem cinco tipos de funções e cargos pelos quais nós vamos sentar para negociar. Eles também podem sentar”, disse.
O Governo do Estado propôs 6% de reajuste para os administrativos da educação, para alguns trabalhadores o valor não passa de R$ 45,00. A Fetems insiste em reajuste de 17% nos próximos três anos, para que em 2014 eles estejam recebendo o equivalente ao valor do Piso Salarial Nacional do Magistério, atualmente R$ 1.451,00.
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