Rejeição de aliados a Dagoberto empurra para a reta final escolha de vice

O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) declarou, nesta sexta-feira (25), que a definição do vice do deputado federal Edson Giroto, pré-candidato a prefeito da Capital pelo PMDB, ficará para às vésperas da convenção, que homologará as chapas majotirária e proporcional. A indefinição leva em conta a rejeição de correligionários e de partidos aliados à indicação do presidente regional do …

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) declarou, nesta sexta-feira (25), que a definição do vice do deputado federal Edson Giroto, pré-candidato a prefeito da Capital pelo PMDB, ficará para às vésperas da convenção, que homologará as chapas majotirária e proporcional. A indefinição leva em conta a rejeição de correligionários e de partidos aliados à indicação do presidente regional do PDT, Dagoberto Nogueira.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Siufi (PMDB), por exemplo, ameaça não entrar na campanha de Giroto caso o ex-desafeto político do governador André Puccinelli (PMDB) seja oficializado como vice.

Diante do movimento para inviabilizar o nome do dirigente pedetista, a saída encontrada pelo PMDB, para não afastar aliados, foi anunciar a realização de nova pesquisa qualitativa e quantitativa. Além de Dagoberto, outros quatro nomes compõem a lista de possíveis pré-candidatos a vice de Giroto, entre eles a advogada Tatiana Ujacow (PDT) e o próprio vereador Paulo Siufi.

Contudo, ainda não se sabe qual pesquisa realmente definirá de fato o escolhido para a vaga. Depois de colocar Paulo Siufi na lista de pré-candidatos a vice, Puccinelli descartou a possibilidade de o PMDB concorrer com chapa pura, aumentando as incertezas sobre o processo de escolha do companheiro de chapa Giroto.

Em meio a críticas de aliados e ainda em busca de novos partidos, Nelsinho – coordenador de campanha do PMDB – reiterou que o vice será definido por meio de pesquisa, mas não adiantou os critérios que serão utilizados no levantamento. “Não é agora que vai decidir isso, não sou eu quem vai decidir tudo”, desconversou.

Apesar dos próprios aliados desconhecerem a pesquisa que sacramentará o vice de Giroto, Nelsinho garante que Dagoberto está à frente dos concorrentes. Contudo, o peemedebista assegurou que o pedetista não ocupará a vaga caso comece a perder pontos na pesquisa. “Se estiver até o final [à frente dos concorrentes], vai ser ele”, ponderou Nelsinho, reforçando que o vice do pré-candidato do PMDB será anunciado “até os meados de junho”, último mês para homologar as pré-candidaturas.

Corrida por aliados

O prefeito também informou que estará em Brasília para tentar engrossar a lista de apoiadores de Giroto. Com apoio do DEM praticamente certo, Nelsinho pretende ir até a Capital Federal para ratificar o apoio da legenda com a comissão executiva nacional do partido.

Cotado para concorrer ao Governo do Estado, Nelsinho também assegurou que não pretende discutir o apoio do DEM na eleição municipal com vistas à sucessão de Puccinelli, em 2014. “Até lá, muita coisa vai acontecer. Eu acho que isso é um resultado de um procedimento, de ação, de conduta, de deixar uma tranquilidade para que eles possam se sentir seguros”, pontuou.

Sobre a manutenção da aliança com o PSB, o prefeito também se mostrou confiante. “Eu penso que o PSB é um partido que vem agregar conosco, até por que na eleição passada ele esteve com a gente. Foi através desse compromisso, dessa coligação, que nasceu o primeiro vereador do PSB. Através daí veio o deputado estadual, suplente de deputado federal”, comentou Nelsinho.

Por conta dos “frutos” das eleições de 2008 e 2010, o prefeito considera muito provável que o PSB continue ao lado do PMDB. “Eu acho que um pouco da história não deve ser desprezada. Nós demos condições para o partido crescer, quem deu essa condição foi a aliança com a nossa reeleição”, reiterou.

Conteúdos relacionados