Regras do debate do Conselho Municipal de Saúde levantam discussão de servidores
O debate promovido pelo CMS (Conselho Municipal de Saúde) na noite desta quarta-feira (19) gerou discussão dos servidores com a organização do evento. De acordo com o registrado no TER (Tribunal Regional Eleitoral), o debate não teria tempo para perguntas dos servidores, ao contrário do que foi dito para a categoria, que ficou revoltada. O […]
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O debate promovido pelo CMS (Conselho Municipal de Saúde) na noite desta quarta-feira (19) gerou discussão dos servidores com a organização do evento. De acordo com o registrado no TER (Tribunal Regional Eleitoral), o debate não teria tempo para perguntas dos servidores, ao contrário do que foi dito para a categoria, que ficou revoltada.
O candidato Marcelo Bluma (PV) não compareceu ao evento. Vander Loubet (PT), Alcídes Bernal (PP) e Reinaldo Azambuja (PSDB) foram representados pelos seus vices, Cabo Almi, Gilmar Olarte e Athayde Nery, respectivamente.
Os temas foram saúde mental, violência no trânsito, enfrentamento ao crack e outras drogas, violências domésticas, Santa Casa, especialidades médicas e rede de atenção à saúde.
O primeiro a responder, de acordo com a ordem estabelecida pelo sorteio, foi Sidney Melo (Psol) sobre violência doméstica. “É um problema que deve ser resolvido com ação integrada à sociedade, uma ação conjunta dos órgãos. Mas se dizem a vocês que o CMS tem o mesmo peso de um secretário, isso deveria valer também para os salários que vocês recebem. Reflitam sobre isso”, pediu aos servidores.
Em relação à saúde mental em Campo Grande, Athayde Nery ressaltou que a cidade está com a questão abandonada. “Uma rede de assistência é algo que precisamos construir em conjunto para atender também as famílias que enfrentam essas questões. É um problema complexo e ainda falta uma rede de assistência para isso”.
Sobre violência no trânsito falou Cabo Almi. “O transporte coletivo é deficiente e o terceiro mais caro do país. Isso estimulou a população a comprar veículos, motos, carros, por serem mais baratos e rápidos, gerando um problema porque a cidade não se preparou para receber essas pessoas, não temos corredores de transporte e os hospitais acabam superlotados”.
As especialidades médicas foram o tema de Suél Ferranti (PSTU), que frisou a importância do tema desde o seu primeiro programa. “Não é o foco da gestão que está aí a prevenção. Quanto maior o caos, mais dinheiro entra. Quanto mais acidentes, mais dinheiro também para remediar e não para prevenção. E nosso foco para consertar isso não é a contratação, mas sim realização de mais concursos públicos para resolver”.
Gilmar Olarte respondeu sobre o enfrentamento ao crack e outras drogas e destacou seu trabalho dentro da igreja. “Desde os 17 anos lido com recuperação de jovens para que saiam das drogas e isso é possível. Enquanto fui vereador, criei uma lei que deve ser respeitada, que é a divulgação dos malefícios da droga para os jovens antes, durante e depois de eventos públicos. Uma política eficiente de enfrentamento às drogas é a nossa proposta”.
Edson Giroto falou sobre a rede de atenção à saúde primária, média e de alta complexidade. “Precisamos aumentar a quantidade de unidades básicas de saúde, aumentar a quantidade de médicos e servidores, dar qualidade ao atendimento, fiscalizar e estar junto daquele que precisa do atendimento. Fazer a população ter acesso e qualidade e explicar que as UPAs são para emergência e não marcação de consultas para desafogar a rede”.
Como o candidato Marcelo Bluma não compareceu, Cabo Almi foi sorteado para propor mudanças para a Santa Casa.
“A administração anterior não dava conta, então criaram uma junta interventora para tentar resolver o problema, mas só fez triplicar a dívida. Devemos continuar investindo na Santa Casa, o próximo prefeito deve procurar mais dinheiro e investi-lo na gestão do hospital que é o coração da cidade”, finalizou.
Para resolver a polêmica sobre a abertura de perguntas aos presentes, a organização resolveu abrir espaço no final das considerações finais dos candidatos.
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