Quatro candidatos a prefeito fazem corpo a corpo no desfile em Campo Grande

Dos sete candidatos a prefeito de Campo Grande, quatro aproveitaram o desfile de 7 de Setembro para fazer corpo a corpo no centro da Capital. Vander Loubet (PT), Suél Ferranti (PSTU), Marcelo Bluma (PV) e Sidney Melo (PSOL) percorreram a Rua 14 de Julho, conversaram com eleitores e pediram votos.

Outra aposta é a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no programa eleitoral. “A partir de hoje (7) o Lula estará na televisão pedindo votos para mim”, destacou. “Ele gravou um depoimento exclusivo, com declarações de amigo”, adiantou.

Suél, por sua vez, disse que em se eleito a democracia será de fato exercida na administração municipal. “Porque na hora do Grito dos Excluídos as autoridades deixam o palanque?”, indagou. “Isso não é democracia de verdade”, emendou. “No meu governo todo mundo vai assistir essa livre expressão”, prometeu.

Sidney marcou presença na Avenida Afonso Pena, esquina com Calógeras, em bandeiraço do PSOL. “Fiquei abordando quem chegava para assistir o desfile”, contou. “E mesmo com a insatisfação do povo com a classe política, o pessoal parava para ouvir nossas propostas”, comemorou. Bluma percorreu a 14 de julho, ao lado de candidatos a vereador pelo PV.

Gravando programa eleitoral no centro

Candidato a prefeito pela coligação “A Força da Gente”, Reinaldo Azambuja (PSDB) também esteve no centro, mas longe do desfile. Ele aproveitou o feriado para gravar participação no programa eleitoral sobre o transporte coletivo em Campo Grande.

“No desfile tem muita autoridade, preferi dedicar o feriado para ficar com o povo, mostrando suas dificuldades”, afirmou. Segundo ele, seu programa eleitoral “mostra o problema do cidadão e apresenta a solução”.

Indagado sobre críticas de adversários de estar sendo antidemocrático por apresentar representação para barrar pesquisas consideradas tendenciosas, Azambuja frisou não ser responsável pelas decisões. “É o judiciário que impede a divulgação”, frisou. “E democracia é não deixar as pessoas serem manipuladas”, finalizou.