PV lança pré-candidatura de Marcelo Bluma a prefeito da Capital

O PV decidiu entrar na disputa pela sucessão do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) e anunciou nesta segunda-feira (14) a pré-candidatura do vereador Marcelo Bluma, presidente regional da legenda. O partido também promete lançar 43 candidatos a vereador visando eleger ao menos três parlamentares.

De acordo com o vereador, o próximo passo será discutir internamente a indicação de um vice para compor uma chapa pura do Partido Verde, sem que a sigla dependa de articulações políticas para viabilizar sua pré-candidatura. “É claro que também vamos conversar com outros partidos, mas com esse entendimento de não depender de conversações para entrar na disputa”, explicou.

O parlamentar revelou ainda que o partido divulgará nos próximos uma “Carta a Campo Grande” em que explicará os motivos que levaram o PV a optar pela candidatura própria. Entre eles, Bluma destacou a “aposta na renovação política”. “Queremos que a sustentabilidade também se aplique na política”, frisou.

Ao comentar sobre a estrutura do PV para a campanha eleitoral, o vereador minimizou o aporte financeiro e político de outros pré-candidatos. “Vamos ter uma estrutura tradicional, com propaganda de TV, um bom material gráfico e muita sola de sapato”, destacou.

Para o parlamentar, as eleições na Capital serão definidas no segundo turno. “No primeiro é uma disputa para saber quem vai concorrer com o candidato do governo. O segundo turno é uma disputa de opinião pública”, comparou.

Em referência aos mais de 20 anos do PMDB frente à Prefeitura de Campo Grande, o presidente regional do PV criticou a continuidade de um mesmo grupo na administração municipal. “Quando você tem o mesmo grupo não existe arejamento no poder e isso é prejudicial, faz com que aumente a corrupção. Não que Campo Grande esteja mal, mas é preciso fazer uma mudança de curso”, sugeriu.

Bluma reiterou que o partido não pretende recuar na decisão e defendeu a participação dos vereadores da Câmara no processo eleitoral. “A Câmara é a local onde a eleição tem que passar por que ela é municipal. Os vereadores estão mais capacitados para essas eleições do que um deputado federal que está em Brasília. É na Câmara que se debate a cidade”, concluiu.