PT comemora consolidação do 2º turno e vislumbra retorno ao governo em 2014
Para Zeca e Vander, oposição irá se aliar em Campo Grande e formar um novo bloco político que estará unido na sucessão estadual para eleger Delcídio
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Para Zeca e Vander, oposição irá se aliar em Campo Grande e formar um novo bloco político que estará unido na sucessão estadual para eleger Delcídio
Em campanha no centro de Campo Grande neste sábado (22), o ex-governador Zeca do PT e o candidato a prefeito, deputado federal Vander Loubet (PT), atribuíram críticas do governador André Puccinelli (PMDB) ao “desespero” por conta da consolidação do segundo turno na Capital e vislumbraram o retorno ao Governo do Estado com a formação de um novo bloco político em Mato Grosso do Sul.
“Só de nós levarmos para o segundo turno é uma derrota para eles, porque vai constituir um novo bloco, o segundo turno vai ser quem vai tá com o senador Delcídio (do Amaral) e quem vai tá contra o Delcídio”, analisou Vander. “No segundo turno, vai juntar toda essa frente e automaticamente vai ter um alinhamento natural para 2014. Esse é o desespero deles”, emendou.
Zeca concorda com o correligionário. “A estratégia traçada pelo Vander, que foi o grande articulador da pulverização de candidaturas em Campo Grande, era o segundo turno que está sendo provocado e esse é o primeiro passo para tirar o PMDB do Governo do Estado”, disse.
Ontem (21), em ato da campanha do deputado federal Edson Giroto (PMDB), com a presença do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), o governador André Puccinelli (PMDB) deu como certo o segundo turno na eleição na Capital. Antes de reconhecer, no entanto, provocou os tradicionais rivais.
“O PT reduziu-se a prováveis quatro candidatos, talvez só três vereadores, desmilinguiu-se no termo neologístico sul-mato-grossenses e o nosso rival aqui em Campo Grande é o PSDB e o PP”, cutucou o governador.
Desequilíbrio
Em resposta, Zeca classificou as provocações como “desequilíbrio mental” do adversário. “Trato de perdoar o desequilíbrio mental do André Puccinellli observado com constantes agressões, mas eu não tenho tempo para tratar dessas agressões”, rebateu.
Para ele, tudo não passar de temor por conta de eventual enfrentamento no segundo turno das eleições. “Acho que é medo dele, vai para o segundo turno e ele vai perder para todo mundo junto e nós vamos estar em outro palanque, que não seja do PMDB e ele sabe disso”, finalizou.
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