Protesto de publicitário em concessionária da Chery surte efeito

O publicitário Paulo Giolo, 38 anos, vai conseguir resolver os problemas do seu carro Cielo Chery após ter feito um protesto no sábado (7), em frente à concessionária da marca em Campo Grande.Paulo reclamou da falta de assistência técnica da empresa com uma faixa escrita com a seguinte reclamação: “Não compre um Chery, pergunte-me porque”. […]

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O publicitário Paulo Giolo, 38 anos, vai conseguir resolver os problemas do seu carro Cielo Chery após ter feito um protesto no sábado (7), em frente à concessionária da marca em Campo Grande.
Paulo reclamou da falta de assistência técnica da empresa com uma faixa escrita com a seguinte reclamação: “Não compre um Chery, pergunte-me porque”. A medida deu resultado, já que a empresa entrou em contato com o publicitário propondo o conserto dos itens danificados.

Gilo comprou um veículo Cielo, de cor preta, de cerca de R$ 41 mil, há 2 anos, em uma concessionária de São José do Rio preto (SP). Logo depois ele se mudou para Campo Grande. Segundo ele, desde o princípio o carro tem dado problemas e ele tem tido dificuldade em solucioná-los. “No começo eles falavam que quem tinha que resolver o problema seria a concessionária de onde eu comprei, mas eles representam a marca, não existe isso”, diz.

O gerente comercial da concessionária em Campo Grande, Eduardo Bessa, disse ao Jornal Midiamax no dia do protesto que a situação do consumidor era desconhecida pela franquia da Capital. “Eu desconheço qualquer processo, não fomos inteirados de nada oficial”.

Segundo o gerente, a empresa é sólida e nacionalmente conhecida e eles estão disposto a ajudar.  “Se quiser deixar o carro aqui, não vamos negar atendimento, vamos resolver dentro da análise da garantia”, explica, informando que o veículo tem 3 anos, mas que algumas peças têm apenas 90. “Cada caso é um caso”.

Contudo, a ajuda só veio após o protesto. “Antes do protesto ninguém nem queria falar comigo, agora entraram em contato e se colocaram a disposição. Devo procurá-los esta semana e resolver tudo”, diz Paulo Giolo.

Ainda segundo o publicitário, ele tem tudo comprovado sobre a falta de assistência da empresa.

Sobre o protesto do publicitário, o gerente disse que acredita que ele não estava fazendo nada ilegal. “Respeitamos o direito de expressão, ele está no direito dele”, diz, mas confirma que o movimento atrapalha a imagem da marca.

Outros casos

Este tipo de protesto tem ganhado espaço nas redes sociais. Crítica de suposto proprietário de modelo da Chery foi replicada 3 mil vezes em apenas três dias no facebook em outubro do ano passado.

A foto mostra a imagem do veículo com lanterna e para-choques quebrados e a seguinte mensagem adesivada no vidro de trás: “Não tem peças nem previsão de chegar. Pense num arrependimento!!!”.

Isso prova que as redes sociais se tornaram um importante canal de comunicação e ganham ainda mais força com a rapidez na divulgação de fatos, muitas vezes negativos para empresas. O consumidor mais do que nunca tem a chance de mostrar a insatisfação com determinados produtos.

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