Profissionais que socorreram bebê com traumatismo acreditam em negligência dos pais

Profissionais da área médica que atenderam ao chamado da mãe do bebê de 11 meses, na qual receberam a informação de que o filho passava por uma crise convulsiva, sendo ele atendido de imediato pela viatura da Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), acreditam que os pais foram omissos com a criança. “A mãe foi questionada por […]

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Profissionais da área médica que atenderam ao chamado da mãe do bebê de 11 meses, na qual receberam a informação de que o filho passava por uma crise convulsiva, sendo ele atendido de imediato pela viatura da Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), acreditam que os pais foram omissos com a criança.

“A mãe foi questionada por diversas vezes se o bebê tinha caído e a todo momento dizia que ele estava com gripe, começou a ter febre e terminou com uma crise convulsiva. Ela só foi falar em queda por volta das 2h da quinta-feira (25), quando a criança já tinha passado pelo centro cirúrgico da Santa Casa e a polícia foi acionada”, garante a enfermeira Marcela Bertoldi, que estava de plantão na ocasião e acompanhou o caso.

Neste caso, a enfermeira conta que ‘as lesões que a criança apresentava não condizia com a história que os pais contavam, já que seria necessário força muito maior para machucar a criança, principalmente por conta da situação em que ela se apresentava’.

”A gravidade era tamanha que fomos acionados novamente para transportar o bebê, porém não foi necessário já que o hospital conseguiu uma vaga no CTI (Centro de Terapia Intensivo) pediátrico”, explica a enfermeira Bertoldi.

Sobre o caso, investigadores da Depca (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e o Adolescente) realizam diligências nesta sexta-feira (26), para localizar testemunhas que possam falar sobre o convívio do casal e antecedentes, principalmente para confrontar com o que foi dito em depoimento pelos pais.

Em entrevista ontem, o pai da criança disse ao Midiamax que o filho teve convulsões, que causaram os ferimentos. Na delegacia ele contou, que há trinta dias a criança apresentava febre, alergia e foi medicado. A delegada, que atende conselheiros nesta tarde, aguarda o laudo do Imol (Instituto Médico Odontológico Legal).

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