Profissionais de Educação Física protestam contra eleições do Conselho Regional

Profissionais da Educação Física se reuniram na manhã desta quinta-feira (4) em um protesto em frente à sede do Conselho Regional da categoria. Munidos de cartazes, megafone e com nariz de palhaço, eles questionaram a falta de clareza com que o resultado das últimas eleições foram obtidos. Conforme Jonimar Guimarães, porta voz do movimento, a […]

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Profissionais da Educação Física se reuniram na manhã desta quinta-feira (4) em um protesto em frente à sede do Conselho Regional da categoria. Munidos de cartazes, megafone e com nariz de palhaço, eles questionaram a falta de clareza com que o resultado das últimas eleições foram obtidos.

Conforme Jonimar Guimarães, porta voz do movimento, a indignação dos profissionais se deve a forma com que a contagem dos votos foi feita. “Na apuração, foi verificada a vitória da oposição em um primeiro momento e, após um tumulto, na qual uma pessoa teve que ser retirada da sala, fizeram a recontagem dos votos e constataram vitória da chapa da situação por três votos.”, lamenta.

Jonimar aponta que os fiscais são solicitados conforme a escolha do conselho regido pela diretoria, o que torna o processo duvidoso. “Estamos aqui para mostrar o quanto nossa classe está insatisfeita com esta diretoria. Somos cerca de sete mil profissionais registrados, mas apenas dois mil votaram. Isso é uma clara demonstração de descontentamento da classe.”, avalia.

Ele explica ainda que a atual diretoria irá assumir normalmente em janeiro, pois a decisão foi homologada e um recurso levaria até quatro anos para ser julgado. “É o tempo de uma nova eleição, mas precisamos divulgar o que está acontecendo e chamar a atenção dos profissionais.”, finaliza.

CREF

Segundo Domingos Sávio, presidente do Conselho Regional de Educação Física MS/MT, foi criada uma comissão isenta que contou com um representante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para a condução do resultado.

“Durante a apuração, ao protestar com relação a chapa que não foi eleita, constataram a manipulação de votos e esta pessoa foi expulsa da sala. Todas as cartas com votos dos profissionais que não votaram presencialmente estavam em malotes e foram verificados pela chapa adversária. Após a contagem dos votos encontraram um malote que ainda não havia sido aberto. Os votos foram recontados e o resultado foi homologado.”, explica.

Ele diz ainda que a pessoa flagrada violando as cédulas de votação foi suspensa e não poderá concorrer nas próximas eleições.

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