Prefeitura de Batayporã não paga empréstimo e nome de servidores vão para o SPC/Serasa

Nomes de funcionários da Prefeitura de Batayporã estão indo parar no SPC/Serasa por falta de repasse à Caixa Econômica Federal dos valores referentes ao empréstimo consignado dos servidores municipais. O desconto é feito diretamente na folha de pagamento do trabalhador, mas ao que parece, não está sendo enviado ao banco. Um dos funcionários da prefeitura, […]

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Nomes de funcionários da Prefeitura de Batayporã estão indo parar no SPC/Serasa por falta de repasse à Caixa Econômica Federal dos valores referentes ao empréstimo consignado dos servidores municipais. O desconto é feito diretamente na folha de pagamento do trabalhador, mas ao que parece, não está sendo enviado ao banco.

Um dos funcionários da prefeitura, que pediu para não ser identificado, afirmou que só percebeu o nome “sujo” quando tentou realizar uma compra. O servidor comentou que dias depois recebeu um documento informando o nome negativado devido ao não pagamento do empréstimo consignado. A quitação do débito deveria ser efetuada pelo Executivo.

“Estava viajando e fui fazer uma compra e, quando puxaram meu CPF, viram que meu nome estava negativo.

Nunca passei por esse constrangimento, estou me sentindo um lixo. Já recebo meu salário atrasado e os responsáveis por administrar nosso município não cumprem seus compromissos nem com o banco”, protestou.

O servidor garante que mais funcionários da Prefeitura de Batayporã, que possuem direito ao empréstimo, estão passando pelo mesmo “constrangimento”. Ele reiterou as reclamações pelos atrasos no pagamento dos salários. Há casos de setores do Executivo municipal que ficaram quase 60 dias sem receber.

De acordo com o servidor, outra queixa é em relação ao Cartão de Crédito do Funcionário Público, o Sin Card. Para ter acesso ao benefício, também é feito desconto diretamente na folha de pagamento do trabalhador. Contudo, há três meses, apesar de continuar recolhendo dos contribuintes, o Executivo não tem repassado os valores à empresa, que foi obrigada a suspender o serviço.

“Com isso foram bloqueados os nossos cartões. Sempre que chegamos no comércio para comprar, somos informados que nossos cartões estão bloqueados. Mas se você ver na folha, está descontado o valor que a prefeitura deveria, em tese, repassar para continuarmos com o benefício”, detalhou outro funcionário.

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