Por vingança, capitão da Marinha divulga vídeos íntimos de mulher no Facebook

De acordo com o boletim de ocorrência, a professora, que atualmente mora em Porto Murtinho, pediu para se separar por telefone. Revoltado, o companheiro, que mora em Vitória, no Espírito Santo, teria publicado vídeos íntimos do casal no Facebook.

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De acordo com o boletim de ocorrência, a professora, que atualmente mora em Porto Murtinho, pediu para se separar por telefone. Revoltado, o companheiro, que mora em Vitória, no Espírito Santo, teria publicado vídeos íntimos do casal no Facebook.

J. C. C. G. J, de 43 anos, capitão da Marinha do Brasil, teria divulgado imagens de E. C. F. C., de 29 anos, no Facebook, após a mulher se recusar a voltar a ter um relacionamento com ele. Segundo o boletim de ocorrência, eles estavam juntos há 8 anos e ela pediu o fim da relação no final de 2011.

Ainda de acordo com o documento, a professora que atualmente mora em Porto Murtinho, pediu para se separar por telefone. Revoltado, o militar, que mora em Vitória, no Espírito Santo, teria ido à cidade tentar reatar o relacionamento.

Ao ir embora, no dia 2 de janeiro deste ano, o acusado teria levado embora todos os documentos necessários para que a professora concorresse à prova de títulos da seleção que participa.  A vítima relata que o acusado passou a ameaçá-la constantemente por celular.

Sem conseguir reatar o relacionamento, o capitão teria criado um perfil falso no Facebook com o nome da professora, passando a divulgar filmagens eróticas do casal e fotos de momentos íntimos dos dois.

Para o advogado Agnol Garcia Neto, que defende a professora, ela teria pedido para o militar retirar as imagens do Facebook e ele teria dito que este “era só um aperitivo da sua vingança”, declarou.

O vídeo é repassado para várias pessoas da cidade, de acordo com o advogado, que concedeu uma entrevista a uma rádio da cidade, mostrando uma gravação de voz com ameaças à mulher. 

Após a denúncia na Polícia Civil, o advogado conseguiu retirar os vídeos da página falsa da professora, assim como do perfil de amigos que conseguiram identificar nos quais o acusado tinha divulgado as imagens. A polícia civil da cidade investiga o caso.  

 

(Matéria editada às 11h26 de 17 de janeiro para correção de informações)

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