Por crime eleitoral, advogado pedirá intervenção nacional do PTB em MS

Diante da suspeita de crime eleitoral no diretório regional do PTB em Mato Grosso do Sul, o advogado Antônio Trindade, filiado da sigla, acionou a Justiça e vai procurar a direção nacional do partido para intervir no Estado. Segundo ele, o PTB está “recebendo recursos indiretamente do Poder Público”, por meio da nomeação de 10 […]

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Diante da suspeita de crime eleitoral no diretório regional do PTB em Mato Grosso do Sul, o advogado Antônio Trindade, filiado da sigla, acionou a Justiça e vai procurar a direção nacional do partido para intervir no Estado.

Segundo ele, o PTB está “recebendo recursos indiretamente do Poder Público”, por meio da nomeação de 10 apadrinhados do presidente regional, Ivan Louzada, na Casa Civil do governo de André Puccinelli (PMDB).

Na lista, estariam o filho e a mulher aposentada do dirigente, o cunhado, entre outros ligados a Louzada. Os salários, segundo Trindade, variam de R$ 1,6 mil a R$ 7,7 mil. A irregularidade seria ainda maior porque os nomeados não precisariam cumprir jornada de trabalho.

“Vou acionar a Procuradoria do Estado porque pode configurar crime de improbidade administrativa”, acrescentou o advogado.

Nesta terça-feira (30), ele ingressou com representação na Procuradoria da República, acusando crime eleitoral. “Eles estão recebendo recursos indiretamente do Poder Público e isso pode dar rejeição de contas e, consequentemente, o corte do fundo partidário”, informou.

Devolução do dinheiro

Na primeira instância da Justiça Comum, Trindade disse ingressar com ação para pedir a devolução aos cofres públicos do salário pago aos apadrinhados de Louzada, nomeados desde janeiro de 2011.

Outro passo é procurar a direção nacional para intervir em Mato Grosso do Sul. “Eu e um grupo de filiados vamos a Brasília”, adiantou. No Estado e na eleição em Campo Grande, o PTB é aliado do PMDB, comandado por Puccinelli.

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