População passa por exame gratuito na Praça Ary Coelho no Dia Mundial da Diabetes

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia do Mato Grosso do Sul realizou durante toda a manhã desta quarta-feira (14), uma campanha relativa ao Dia Mundial de Combate ao Diabetes. Conforme a organização, mais de 400 pessoas passaram pela Praça Ary Coelho entre as 7h e 12h para realizar exames de detecção da doença. Foram realizados exames […]

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A Sociedade Brasileira de Endocrinologia do Mato Grosso do Sul realizou durante toda a manhã desta quarta-feira (14), uma campanha relativa ao Dia Mundial de Combate ao Diabetes. Conforme a organização, mais de 400 pessoas passaram pela Praça Ary Coelho entre as 7h e 12h para realizar exames de detecção da doença.

Foram realizados exames de glicemia capilar, aferição de pressão arterial, circunferência de cintura abdominal, cálculo de IMC, orientações educativas e preventivas da doença, com entrega de folders.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que existam mais de 340 milhões de pessoas com diabetes no mundo. O Brasil é o quinto país com maior número absoluto de portadores da doença, com quase 10 milhões de pessoas.

O evento conta com o apoio da Unimed Campo Grande, Sociedade de Cardiologia de MS, Liga de Diabetes da Universidade Anhanguera-Uniderp e do Laboratório Aventis.

Conforme a endocrinologista Sandra Gaban, são três os tipos de diabetes que atingem a população. O primeiro pode ser identificado em crianças e jovens entre 12 e 20 anos. Ela avalia que os sintomas mais comuns são a grande ingestão de água e grande freqüência em urinar, por exemplo. “Esse tipo da doença atinge entre 5% e 10% dos casos.”, relata.

O segundo tipo é o mais comum e provoca a diminuição da visão, complicações nos rins e no coração. “É uma doença silenciosa e neste caso está relacionada à obesidade, hipertensão, etilismo, sedentarismo e pessoas que já possuam predisposição atingindo principalmente pessoas acima dos 40 anos de idade.”.

O terceiro tipo é o gestacional sendo detectado durante a gravidez.

Apenas no período aberto aos atendimentos foram diagnosticados dois possíveis casos. Sandra relata que nestas duas pessoas, a taxa de glicemia esta superior a 200. “O que indica uma grande probabilidade de se ter a doença.”, explica.

Diabetes

Quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando as nossas células não são capazes de utilizar a insulina disponível, os níveis de açúcar sobem para níveis incomuns, o que a médio e longo prazo danificam alguns órgãos e sistemas do nosso corpo. Um Diabetes não controlado pode levar a problemas cardíacos, perda de visão, à insuficiência renal e até mesmo amputação dos membros inferiores.

Existem dois tipos da doença: o tipo 1, resultado de um processo autoimune, no qual o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. Sem a produção de insulina, o organismo não consegue absorver a glicose do sangue, as células ficam sem energia e passam a se alimentar de gordura. Esses são os casos que os pacientes se tornam insulinodependentes; e o tipo 2, que representa 90% dos casos e está ligado ao estilo de vida.

Assim como a maioria das doenças, o modo de vida e nossa alimentação são determinantes na nossa saúde futura.

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