PMA coloca quase 400 homens para fiscalizar rios de Mato Grosso do Sul
A Polícia Militar Ambiental (PMA) inicia hoje (5) Operação Piracema 2012/2013. A data coincide com o começo da proibição de pesca nos rios sul-mato-grossenses, que vai até 28 de fevereiro de 2013. Na bacia do rio Paraguai será permitida somente a pesca de subsistência para pescadores profissionais, comunidades tradicionais e ribeirinhos. As pessoas que moram […]
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A Polícia Militar Ambiental (PMA) inicia hoje (5) Operação Piracema 2012/2013. A data coincide com o começo da proibição de pesca nos rios sul-mato-grossenses, que vai até 28 de fevereiro de 2013. Na bacia do rio Paraguai será permitida somente a pesca de subsistência para pescadores profissionais, comunidades tradicionais e ribeirinhos.
As pessoas que moram nas cidades ribeirinhas não podem pescar. “A pesca de subsistência é para manutenção da vida, ou seja, para pessoas que dependem daquela proteína para sobreviver. Podem capturar 3 quilos, ou um exemplar, não podendo comercializar de forma alguma”, destacou o major da PMA, Ednilson Queiroz.
“Esquema especial de fiscalização será mantido, como nos anos anteriores, contando com todo o efetivo da PMA, que é de 360 policiais e priorizando a montagem de postos avançados, fixos, nas principais cachoeiras e corredeiras nos rios do Estado e da União, perfazendo um total de dez postos, no intuito de monitorar os cardumes. Esses locais são pontos cruciais para a fiscalização, pois quando os cardumes ali chegam ficam esperando a água atingir uma vazão que lhes permitam continuar a subida e, consequentemente, ficam muito vulneráveis, tornando-se presas fáceis”, explicou o major da PMA.
A Polícia Ambiental manterá fiscalização em postos itinerantes, usando a lancha, de grande porte, adquirida em parceria com o Ministério da Pesca. Equipes de todas as unidades da PMA farão revezamento na embarcação para garantir a fiscalização preventiva e repressiva especialmente na área de fronteira com o Paraguai e Bolívia. Também será fiscalizada a região de divisa com Mato Grosso, pelos rios São Lourenço e Piquiri, na área do entorno do Parque Nacional do Pantanal.
A fiscalização com a embarcação é fundamental para a conservação dos estoques pesqueiros das áreas fronteiriças e do Pantanal. A lancha é equipada com cozinha, micro-ondas, alojamento com ar condicionado, sala de estar, o que permite o conforto dos policiais. Ainda possui radar e sonar. Esta tecnologia facilita a localização dos cardumes e monitoramento da subida dos rios.
66 mil km²
Em Corumbá, a Polícia Militar Ambiental tem uma área aproximada de 66 mil quilômetros de Pantanal para fiscalizar. O patrulhamento será feito em todos os rios pantaneiros e também via terrestre, através de barreiras montadas na rodovia BR-262 nos trechos da região do Buraco das Piranhas e Lampião Aceso e também na Estrada Parque.
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