PF prende quatro em operação para coibir desvio de dinheiro público
Durante investigação, realizada a cerca de um ano, os órgãos apontam o desvio de milhões de reais em recursos públicos, que seriam destinados à saúde, educação e infra estrutura.
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Durante investigação, realizada a cerca de um ano, os órgãos apontam o desvio de milhões de reais em recursos públicos, que seriam destinados à saúde, educação e infra estrutura.
Quatro pessoas presas, busca em mais trinta alvos de investigação e pessoas intimadas a prestarem depoimento, incluindo algumas secretarias da Prefeitura de Ladário e Corumbá, distante a 444 quilômetros da Capital. Até o momento, este é o balanço divulgado pela Polícia Federal, com relação a “Operação Decoada”.
As ações tiveram início às 6h e são realizadas em conjunto com servidores do MPF (Ministério Público Federal), CGU (Controladoria-Geral da União) e MPE/MS (Ministério Público Estadual).
Na prefeitura de Corumbá, a informação é de que os homens tenham aprendido diversos documentos, com o intuito de desarticular um grupo criminoso, entre empresários e servidores municipais. Tiveram as prisões temporárias decretadas por 5 dias o secretário de Finanças e Administração, Daniel Martins Costa; o ex-diretor presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Rodolfo Assef Vieira; o ex-secretário de Relações Instituições e ex-diretor presidente da Fundação de Cultura, Carlos Porto (detido em Campo Grande e atualmente assessor da Prefeitura) e a servidora em cargo comissionado, Camila Campos Carvalho Faro.
A Justiça Federal também determinou o afastamento dos cargos do secretário de Saúde, Lauther Serra; secretário de Finanças e Administração, Daniel Costa; do assessor Carlos Porto; do diretor da Junta Interventora do Hospital de Caridade, Vitor Salomão Paiva, e dos servidores Osana de Lucca, Márcio Androlage Chaves e Maria Vitória da Silva. Os nomes não foram revelados oficialmente pela Polícia Federal, mas apurados pela imprensa durante coletiva no final da manhã na sede da PF. Mais cedo, o procurador do Município, Marcelo Dantas, disse que desconhecia a prisão de secretário.
Durante investigação, realizada a cerca de um ano, os órgãos apontam o desvio de milhões de reais em recursos públicos, que seriam destinados à saúde, educação e infra estrutura, para os crimes de fraudes e direcionamentos em licitações, corrupção, falsidades, desvio de recursos públicos e pagamentos de propina.
Ao todo, participam cem policiais federais, 16 servidores da Controladoria Geral da União e quatro homens da Força Nacional de Segurança Pública. E decisão, da 1ª Vara Federal de Corumbá, também determina o afastamento cautelar das funções de oito servidores municipais. (com inforamações do Diário online). Atualizada às 14h50.
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