Perpétua para 14 repressores da ditadura Argentina
Um tribunal argentino condenou nesta quarta-feira à prisão perpétua 14 acusados de crimes contra a humanidade cometidos na cidade de Bahia Blanca durante a ditadura militar (1976/83), informou uma fonte judicial. O tribunal de Bahia Blanca considerou que os 14 acusados cometeram “crimes contra a humanidade” na região “durante o genocídio sofrido em nosso país […]
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Um tribunal argentino condenou nesta quarta-feira à prisão perpétua 14 acusados de crimes contra a humanidade cometidos na cidade de Bahia Blanca durante a ditadura militar (1976/83), informou uma fonte judicial. O tribunal de Bahia Blanca considerou que os 14 acusados cometeram “crimes contra a humanidade” na região “durante o genocídio sofrido em nosso país na última ditadura cívico-militar”, segundo o Centro de Informação Judicial (CIJ). O julgamento, iniciado em junho de 2011, envolvia crimes contra 90 pessoas levadas ao campo clandestino de detenção “La Escuelita”, que funcionou em Bahia Blanca.
Entre os casos estão os de Olga Souto de Castillo e María Graciela Izurrieta, grávidas de 4 e 3 meses, respectivamente, quando foram sequestradas. As duas seguem desaparecidas. Todos os 14 condenados à prisão perpétua eram membros do Exército ou das forças de segurança e deverão cumprir a pena em regime comum no Serviço Penitenciário Federal, destaca a sentença.
“Isto é uma mensagem para os membros das forças e também para os distintos órgãos do Estado para assinalar que podemos nos tornar autores ou coautores em uma etapa na qual se transformou a sociedade em inimigo”, destacou o secretário de Direitos Humanos, Martín Fresneda. Ao menos 30 mil pessoas desapareceram na última ditadura na Argentina, segundo os organismos humanitários.
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