Pelé compara Barça atual a Santos dos anos 60

Maior jogador da história, Pelé comparou o atual Barcelona com o Santos dos anos 60, que “poderia ter dominado o mundo em circunstâncias similares”. “Havia uma época, há 15 ou 20 anos, na qual o futebol era mais defensivo. Mas a técnica continua sendo a mesma. Falamos do Barça de agora, mas nos lembramos menos […]

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Maior jogador da história, Pelé comparou o atual Barcelona com o Santos dos anos 60, que “poderia ter dominado o mundo em circunstâncias similares”.

“Havia uma época, há 15 ou 20 anos, na qual o futebol era mais defensivo. Mas a técnica continua sendo a mesma. Falamos do Barça de agora, mas nos lembramos menos do Santos dos anos 60, que era uma equipe fantástica que poderia ter dominado o mundo em circunstâncias similares”, comentou o brasileiro em uma entrevista publicada nesta terça-feira na revista francesa “France Football”.

Pelé, que comparou ele mesmo ao Beethoven da música ou ao Miguel Ángel da pintura, não entrou, no entanto, na comparação direta com o argentino Lionel Messi, jogador de referência do Barcelona.

“É sempre difícil. Tenho muito respeito por ele, como tinha por Cruyff, Beckenbauer, Platiní… Mas cada um tem sua personalidade. De toda forma, não haverá um novo Pelé. Meus pais romperam o molde após meu nascimento”, acrescentou o tricampeão mundial.

O ex-jogador do Santos nem sequer quis estabelecer comparações entre o argentino e o português de Real Madrid Cristiano Ronaldo, porque têm “estilos diferentes”.

“Messi é um jogador fantástico. É uma verdadeira alegria vê-lo sobre o gramado. É o melhor? Não sei. Da mesma forma como não sei se podem compará-lo com Cristiano Ronaldo, que não tem o mesmo estilo”, acrescentou.

Pelé, natural de Três Corações, em Minas Gerais, lembrou que Messi não consegue jogar com a camisa da seleção argentina com o mesmo desempenho do que a do Barça, e garantiu que o jogador do time catalão precisa é que “sejam solidários” como ocorreu com a seleção brasileira de 1970.

O brasileiro declarou recentemente que Messi deveria igualar aos 1.283 gols que ele marcou e conquistar três mundiais para que pudessem fazer comparações entre ambos.

Perguntado pela evolução do futebol desde que abandonou os gramados em 1977, quando jogava no New York Cosmos, Pelé explicou que o esporte se tornou “mais físico, mais rápido”, mas que ainda é importante “movimentar a bola”, como faziam os brasileiros dos anos 70 ou a Alemanha comandada por Joachim Löw.

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