Pela segunda vez em 10 dias, Folha de S. Paulo reproduz pesquisa DATAmax

Pela segunda vez em 10 dias, o jornal Folha de S. Paulo reproduziu pesquisa do DATAmax sobre a corrida eleitoral em Campo Grande. Na edição desta segunda-feira (1), o veículo de comunicação utilizou os dados do levantamento para embasar reportagem intitulada de “Maior tempo de TV não garante voto em capitais”. O jornal mostra que […]

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Pela segunda vez em 10 dias, o jornal Folha de S. Paulo reproduziu pesquisa do DATAmax sobre a corrida eleitoral em Campo Grande. Na edição desta segunda-feira (1), o veículo de comunicação utilizou os dados do levantamento para embasar reportagem intitulada de “Maior tempo de TV não garante voto em capitais”.

O jornal mostra que a comparação entre o espaço publicitário de alguns candidatos e o desempenho deles nas pesquisas de intenção de voto derruba a noção de que a vitrine midiática inevitavelmente catapulta políticos.

Como exemplo, a reportagem cita capitais como São Paulo, Curitiba, Palmas, Belém e Campo Grande, onde candidatos ocupam a dianteira nas sondagens apesar da exposição relativamente tímida na propaganda eleitoral gratuita na rádio e da televisão, iniciada em 21 de agosto.

Em Campo Grande, o deputado estadual Alcides Bernal (PP) lidera a disputa pelo comando da prefeitura e conta com três minutos e um segundo de tempo de propaganda na rádio e da TV. Por outro lado, o candidato governista Edson Giroto (PMDB), segundo colocado na corrida eleitoral, tem 13 minutos e 26 segundo de programa eleitoral.

A Folha de S. Paulo divulgou levantamento realizado entre 20 a 24 de setembro. Nesta segunda-feira (1), nova pesquisa DATAmax foi divulgada pelo Midiamax e mostra o aumento da vantagem de Bernal em relação a Giroto.

Audiência em queda

Para entender por que a TV vem deixando de servir de trampolim eleitoral, o jornal considerou dados sobre o mercado de mídia no país. Segundo o Ibope, a audiência da primeira semana do horário eleitoral na Grande São Paulo caiu em relação à do período semelhante de 2008, quando houve a última eleição municipal.

A queda foi de 15% na faixa vespertina (13h às 13h30) e de quase 10% na noturna (20h30 às 21h). Além disso, a TV paga e a internet contribuem para tirar o apelo da publicidade eleitoral nos canais abertos. Levantamento divulgado pela Anatel na última quinta mostra que um em quatro domicílios do Brasil já tem TV por assinatura.

Já um estudo recente do Ibope Nielsen Online aponta que um em cada seis brasileiros navega na rede enquanto assiste a programas de televisão. Ou seja, vê com atenção fracionada.

(Com Folha de S. Paulo)

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