Organização da Rio+20 promete reduzir impacto ambiental do evento

A organização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) deverá tomar medidas para reduzir o impacto ambiental do evento, que deverá reunir mais de 50 mil participantes, apenas no Riocentro. Entre as medidas adotadas pela organização estão a compensação pela emissão de gases de efeito estufa, o uso racional da água e a […]

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A organização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) deverá tomar medidas para reduzir o impacto ambiental do evento, que deverá reunir mais de 50 mil participantes, apenas no Riocentro.

Entre as medidas adotadas pela organização estão a compensação pela emissão de gases de efeito estufa, o uso racional da água e a gestão de resíduos sólidos. Segundo o secretário do Comitê Nacional de Organização da Rio+20, Laudemar Aguiar, os detalhes de cada uma dessas medidas ainda serão definidos.

De acordo com ele, para incentivar novos meios de locomoção, uma das medidas será colocar bicicletários em cada um dos locais dos eventos. “Há poucas pessoas que pedalarão do Centro à Barra. Mas poderão usar as bicicletas para trajetos mais curtos. Também está sendo previsto o aumento do número de bicicletas [públicas oferecidas na cidade do Rio]. Ainda estamos dimensionando a demanda por isso. A ideia é que haja um número mínimo de vagas [nos bicicletários] em cada uma dessas áreas”, disse.

De acordo com o secretário, também há uma preocupação com a inclusão social e com a acessibilidade de pessoas com deficiência aos locais do evento e ao conteúdo que será discutido na Rio+20.

Em relação à inclusão social, a ideia é capacitar mil jovens de comunidades carentes para trabalhar como voluntários durante o evento. Depois, será criado um banco de dados, para que esses mesmos jovens já capacitados possam trabalhar em eventos posteriores, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

Já em relação à acessibilidade, o objetivo da conferência é permitir que pessoas com deficiência possam acompanhar da melhor forma possível as discussões. “Não vamos chegar aos 100%, mas queremos criar uma tendência.

A ONU abraçou a ideia e esperamos que sirva de patamar para as próximas conferências, no que se refere à acessibilidade”, disse. Em coletiva hoje (29) na cidade do Rio de Janeiro, o secretário operacional da Rio+20 apresentou os locais onde serão realizados eventos relacionados à conferência.

O evento principal será no Riocentro, que terá cerca de 50 mil credenciados. No Parque dos Atletas, em frente, haverá estandes de governos e das Nações Unidas. No Autódromo de Jacarepaguá, serão feitos eventos da sociedade civil. Já na Arena da Barra, ao lado do autódromo, será feita a transmissão ao vivo das discussões.

No Parque do Flamengo, será realizada a Cúpula dos Povos e haverá um local para transmissão das discussões, a casa de shows Vivo Rio. Nos armazéns do Cais do Porto, serão realizados os eventos destinados à ciência e tecnologia, agricultura e energia, enquanto no Galpão da cidade, haverá atividades de cultura e inclusão social.

Na Quinta da Boa Vista, também estão previstas atividades culturais e espaços para acampamentos. São esperados de 100 a 120 chefes de Estado ou de governo e cerca de 5 mil jornalistas devem fazer a cobertura do evento.

A segurança ficará a cargo do Ministério da Defesa. O Riocentro, coração da conferência, será administrado diretamente pela Organização das Nações Unidas (ONU).

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