Operação com apoio da Abin e PF interdita fazendas por suspeita de contrabando animal

Por conta de focos de febre aftosa no Paraguai em setembro de 2011 e início de 2012 e a localização de animais sem procedência confirmada e número de rebanho e marcas que não condizia com os registros apresentados pelo proprietário levou autoridades ligadas à vigilância sanitária animal a interditar 49 propriedades no Mato Grosso do […]

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Por conta de focos de febre aftosa no Paraguai em setembro de 2011 e início de 2012 e a localização de animais sem procedência confirmada e número de rebanho e marcas que não condizia com os registros apresentados pelo proprietário levou autoridades ligadas à vigilância sanitária animal a interditar 49 propriedades no Mato Grosso do Sul. O flagrante aconteceu na Fazenda Primavera, em Bela Vista.

O chefe do serviço de saúde animal da Superintendência Federal de Agricultura (SFA), órgão ligado ao Ministério da agricultura, Élvio Patatt Cazola, revela que a descoberta de animais suspeitos aconteceu em janeiro deste ano e por conta disto 260 cabeças foram abatidos para extinguir qualquer possibilidade de vírus.

Entre janeiro e março deste ano 49 propriedades foram interditadas pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro). As irregularidades nas propriedades começaram durante a Operação Ágata II, quando o Exército comandou megaoperação na região de fronteira para coibir vários tipos de crime, entre eles contrabando de animais e tráfico de drogas. Na sequência iniciou a Operação Boiadeiro, com postos volantes de fiscalização exatamente para controlar com mais rigor o trânsito de animais e acabar com possibilidade de entrada de focos de aftosa no território nacional, por meio de MS.

Por conta das suspeitas de irregularidades e outras confirmadas, as propriedades sob investigação estão sendo monitoradas de perto por agentes ligados à defesa sanitária. Entre as medidas estão a observação e controle de animais, rotas definidas de trânsito e com obrigatoriedade de passagem por posto de fiscalização.

Durante a megaoperação para descoberta de propriedades suspeitas de contrabando e com possibilidade de vírus circulante da febre aftosa foi empregado efetivo do Exército, Polícia Federal, Agência Brasileira de Investigação (Abin), Iagro, MAPA e polícias estaduais.

Por conta até de suspeita de contrabando de animais em pé do Paraguai para o Brasil, a campanha de vacinação deste ano passou a ser de mamando a caducando e não mais para bezerros até dois anos.

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