Observadores da ONU ‘moralmente obrigados’ a ficar na Síria
Os observadores das Nações Unidas têm “obrigação moral” de permanecer na Síria, mesmo que o aumento da violência tenha obrigado a suspensão dos trabalhos de verificação e as patrulhas, disse nesta terça-feira o chefe da missão ao Conselho de Segurança. O general Robert Mood também afirmou que os veículos dos observadores da ONU foram alvo […]
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Os observadores das Nações Unidas têm “obrigação moral” de permanecer na Síria, mesmo que o aumento da violência tenha obrigado a suspensão dos trabalhos de verificação e as patrulhas, disse nesta terça-feira o chefe da missão ao Conselho de Segurança.
O general Robert Mood também afirmou que os veículos dos observadores da ONU foram alvo de “disparos diretos” em 10 ocasiões, e de “tiros indiretos” em centenas de oportunidades.
Segundo o general, nove veículos da missão da ONU foram atingidos nos últimos oito dias na Síria.
O recurso a artefatos explosivos improvisados (AEI) e a franco-atiradores tem aumentado, revelou o general Mood.
O militar disse que os observadores da ONU têm “a obrigação moral” de permanecer na Síria, mas qualificou de escassa a probabilidade de a missão de supervisão (UNSMIS, sigla em inglês) retomar seus trabalhos de patrulha, a menos que o governo de Bashar al Assad e a oposição se comprometam com a redução da violência.
A UNSMIS suspendeu suas operações no sábado, mas ainda tenta organizar um cessar-fogo na cidade sitiada de Homs, revelou o general Mood.
“A suspensão das operações não é um gesto político, mas tem implicações políticas claras. Estamos na Síria para resolver uma crise que não pode ser solucionada pela força”.
O chefe das operações de manutenção da paz da ONU, Hervé Ladsous, confirmou nesta terça-feira que as Nações Unidas manterão seus observadores desarmados na Síria, apesar do aumento da violência que levou à suspensão das patrulhas.
A ONU decidiu “não tocar, nem modificar, mas, acima de tudo, manter a integridade” da missão da ONU na Síria, declarou Ladsous à imprensa. Um exame será realizado para indicar se mudanças podem ser realizadas na missão, acrescentou.
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