MS prepara documento para levar para Rio + 20

O Comitê Sul-Mato-Grossense para a Rio +20 preparou um documento para levar a Cúpula dos Povos, evento que acontece paralelamente a Rio+20. A carta que tem como tema – “Por Justiça Socioambiental: O MS não está à venda” – foi formada após debates que aconteceram na Câmara Municipal de Campo Grande, no Plenário Edroim Reverdito, […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O Comitê Sul-Mato-Grossense para a Rio +20 preparou um documento para levar a Cúpula dos Povos, evento que acontece paralelamente a Rio+20. A carta que tem como tema – “Por Justiça Socioambiental: O MS não está à venda” – foi formada após debates que aconteceram na Câmara Municipal de Campo Grande, no Plenário Edroim Reverdito, na manhã desta segunda-feira (4).

O diálogo, que foi aberto à população, contou com palestras de diversos líderes de movimentos socioambientais. O evento foi aberto, às 8h, com uma palestra do presidente da Comissão Especial de Mobilização para a Rio+20 da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Marcelo Bluma (PV).

Simone Mamede, uma das fundadoras do comitê, ressaltou a importância deste último diálogo antes de fechar o documento que será levado à Cúpula dos Povos. “Vamos formatar tudo que se vem discutindo sobre justiça social e ambiental. É a voz da comunidade, do povo, enquanto sociedade civil”, destacou.

Segundo Mamede, a sociedade já está cansada que os governos decidam e depois a sociedade paga a conta, ela ressaltou a importância de se pensar em um crescimento sustentável. “Se coloca em risco todos os nossos recursos naturais em nome do desenvolvimento, é preciso mudar isso, e pensar numa economia que combata a pobreza e respeite os limites ambientais, uma economia a serviço dos direitos humanos”, explicou.

Como exemplo, citou o recém sancionado Código Florestal, que segundo ela, é um absurdo a presidente ter aprovado o texto. “Vamos mostrar que a comunidade, tanto nacional, como internacional está inconformada com essa decisão”.

O documento ainda trata de temas como a ‘pseudo-economia verde’ e a ‘luta pela terra e proteção dos povos da terra’.

Para mais informações acesse aqui

Conteúdos relacionados