MPE denuncia internação de pacientes de Dourados em cadeiras e pede novos leitos
Para se ter o mínimo exigido pela portaria do Ministério da Saúde, Dourados precisaria de mais nove leitos, a serem instalados dentro de 90 dias. A secretária municipal de Saúde reconhece a defasagem. Já a secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi e seu adjunto não comentam sobre o assunto.
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Para se ter o mínimo exigido pela portaria do Ministério da Saúde, Dourados precisaria de mais nove leitos, a serem instalados dentro de 90 dias. A secretária municipal de Saúde reconhece a defasagem. Já a secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi e seu adjunto não comentam sobre o assunto.
“Não tem de onde tirar nove leitos em 90 dias para Dourados”, diz secretária municipal de Saúde, Sílvia Bosso, sobre a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual, pelo promotor de Justiça Ricardo de Melo Alves que ingressou nesta semana com um pedido de antecipação de tutela contra a União Federal, o Estado de Mato Grosso do Sul e o Município de Dourados buscando a implementação de novos leitos de UTI (Unidade Intensiva de Tratamento).
No conteúdo da denúncia, está a constatação de internações feitas em cadeiras e macas nos corredores do Hospital da Vida por conta da superlotação de pacientes nos corredores dos pronto-socorros de Dourados. Com isso, o promotor pede que sejam instalados mais nove leitos de UTI em até noventa dias.
A secretária de Saúde afirma que faltam leitos para suprir o déficit e que é preciso, apenas para atender a região de Dourados, duplicar os leitos já existentes, que são 55 de acordo com o MPE. “Agora imagine para atender os 33 municípios da macrorregião, precisaríamos de muito mais”, admite.
Ela cita que os quatro hospitais que atendem as cidades, que são o Hospital Universitário, Hospital da Vida, Hospital Evangélico e Missão Salesiana teriam que ser ampliados para atender a todos os pacientes. “Não se trata apenas de aumentar o número de leitos, é preciso ampliar a estrutura dos hospitais como um todo”, afirma Sílvia Bosso.
A Secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, não foi encontrada para comentar a denúncia do Ministério Público Estadual. Já o secretário de Estado adjunto de Saúde, Eugênio de Barros Martins, informou que somente Dobashi poderia comentar sobre o caos na saúde de Dourados.
Segundo o Ministério Público, os leitos existentes naquela cidade têm defasagem mínima de nove leitos de UTI para a macrorregião e a população estimada em 770.000 habitantes, conforme parâmetros mínimos traçados pela Portaria MS 1.101/02.
A defasagem de leitos clínico-cirúrgicos é ainda maior, de 400 a menos do determinado em portaria pelo Ministério da Saúde. Caso não cumpra a decisão do MPE, que é de instalar mais nove leitos para ter apenas o mínino exigido pelo Ministério, caberá aplicação de multa diária de R$ 50 mil. (Colaborou Diana Gaúna).
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